10º MANDAMENTO

Juíza manda soltar 46 faccionados e avisa que sentença “vai demorar”

Réus são apontados como membros da facção comando vermelho

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, revogou as prisões e demais medidas cautelares contra um grupo formado por 46 réus que fariam parte da facção criminosa Comando Vermelho. O bando é alvo da operação “10º Mandamento”, deflagrada em 2018 em Mato Grosso, para combater a prática de “ataques a prédios públicos, incêndios e pichações”, no município de Barra do Garças (501 KM da capital).

 

 

Em decisão publicada nesta sexta-feira (17), a juíza explicou que os supostos faccionados estão presos ou cumprem outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, há mais de 4 anos, sem a realização do julgamento que determinará a sentença dos réus.

A magistrada admitiu que eventuais condenações ou absolvições ainda vão “demorar”. “Os acusados estão submetidos às ordens judicias deste processo há mais de 04 anos e dada a complexidade do feito a elaboração da sentença demandará uma apuração acurada dos fatos, o que, indubitavelmente causará demora na sua finalização”, admitiu a juíza.

 

 

Segundo os autos foram revogadas as prisões preventivas de Renildo Silva Rios, Gilson Rodrigues Santos, Luiz Fernando Rodrigues da Silva e Cleiton Marçal Albuquerque Damião, além das prisões domiciliares, com uso de tornozeleira, de Carla Eduarda Rodrigues dos Santos, Lady Dayana Marcia Magalhães Martines e Izes Ariel Souza.

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A maior parte dos suspeitos, porém, utilizava tornozeleira eletrônica – Aldemir de Assis Campos, Wanderson Pinheiro de Souza, Fábio Barbosa Freres, Amaury Milome Souza, Emmylee Souza da Silva, Carlos Leonardo Oliveira Leal, Willian Ferreira Candido, Bruno Araújo de Oliveira, Dejaclilton Vieira Moreira, Marloan Gomes Cordeiro, Jerônimo Gabriel Alves dos Santos Moreira, Celino de Oliveira Arruda Teixeira, Frank Souza Santos e Fernando Ferreira Abreu. Eles também se beneficiaram com a revogação do monitoramento.

 

 

Os réus Maxwuel Mendes Vieira, Jean Carlos Moreno Cavalcante, Kywsllen Martins Vieira, Fabio Bastos Santana, Eliomar Martins Santos, Luan Patrik Fernandes Toledo, Joseph Aparecido da Silva, Romário de Oliveira Goulart, Giovanne Carlos Andrade Souza, Maxsuel Sousa da Silva, João Bosco Alves de Oliveira Filho, Wanderson dos Santos Queiroz, Cristian Lucas Pereira Barbosa, Pedro Henrique Souza Lopes, Murilo Jose Borges Farias e Lucas Sousa da Silva, também vão deixar de usar tornozeleira eletrônica.

 

 

Completa o grupo de monitorados Neilson Gabriel Alves da Silva, Tamiris Heck, Ingrid Freitas dos Reis, Douglas Santos da Silva, Gabriel Richard Brito da Silva, Jheimeson Bruno de Araújo, Milton Naves de Souza e Julio Cesar Borges de Oliveira.

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O bando foi preso como parte das investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) em razão dos ataques da facção criminosa ocorridos no ano de 2016 em Mato Grosso. Aos réus, são atribuídas pichações na cela do prédio do Fórum de Barra do Garças, e outros locais públicos, incêndios provocados com uso de “Coquetel “Molotov” na casa de um agente penitenciário da cidade, além de sinais de retaliação às ações realizadas pelas Secretarias de Segurança Pública e a de Justiça e Direitos Humanos.

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