VOLTA À ATIVA

Justiça inocenta e Estado reintegra soldado e cabo acusados de tortura

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O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, determinou a reintegração de dois policiais militares que haviam sido expulsos da corporação em 2020. A dupla era acusada de fazer parte de uma quadrilha que torturou e manteve uma família como refém no Maranhão, devido a cobrança de uma dívida.

O soldado E.T.T.A e o cabo W.B.N foram expulsos da corporação em 2020, após a publicação de uma portaria assinada pelo então comandante-geral da PM à ocasião, o coronel e atual deputado federal, Jonildo José de Assis. A dupla integrava o Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e teria sido contratada por um empresário para cobrar uma dívida de uma família de fazendeiros do Maranhão.

As investigações apontaram que o valor devido era de 4 mil sacas de soja, montante que, atualmente, está avaliado em R$ 552 mil, e era referente a compra de maquinários. Segundo a polícia maranhense, eles teriam chegado a manter uma família, refém, amarrada, sob a mira de armas para forçar o pagamento da tal dívida.

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Os militares foram presos em julho de 2017, na zona rural de Santa Luzia (MA). Os dois foram expulsos da PM após serem submetidos a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que apontou à ocasião que a dupla havia contrariado valores éticos, morais deveres e obrigações do Estatuto dos Militares de Mato Grosso.

No entanto, uma decisão judicial inocentou a dupla.

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