Justiça Mantém Prisão de Traficantes Envolvidos em Operação Contra Tráfico Internacional de Drogas em Mato Grosso

O juiz substituto da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, Paulo César Alves Sodré, decidiu manter a prisão preventiva de Valmir Raimundo Xavier de Oliveira e Mateus Ricardo Vecchiato após uma audiência de custódia realizada na quinta-feira (28). Eles foram detidos como parte da “Operação Pelos Ares”, conduzida pela Polícia Federal, que tem como alvo o combate ao tráfico internacional de drogas.

Valmir Xavier de Oliveira já tinha sido preso anteriormente, em 2010, na “Operação Re-Volver” da Polícia Civil de Mato Grosso, por envolvimento com tráfico de drogas. Ele foi encontrado em uma pousada em Natal, Rio Grande do Norte, enquanto estava foragido na época. Em 2015, ele foi preso novamente sob suspeita de liderar um grupo que roubava defensivos agrícolas em Mato Grosso.

Mateus Ricardo Vecchiato também foi alvo da “Operação Pelos Ares”. A ação visa desmantelar uma associação criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas, prendendo seus líderes e confiscando bens adquiridos com os lucros do crime, utilizados na lavagem de dinheiro.

Os suspeitos ostentavam veículos de luxo, incluindo uma BMW e um Mercedes Benz, além de dinheiro, joias e relógios de luxo, todos apreendidos pela Polícia Federal. A operação incluiu a execução de mandados de prisão preventiva, buscas e apreensões, bem como ordens de sequestro de bens em diversas cidades, como Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo, Sorriso, Cuiabá, Curitiba, Alvorada e Conceição das Alagoas.

As investigações começaram após a apreensão de 431 kg de cocaína em Denise, Mato Grosso, juntamente com uma aeronave, armas e munições. Foi constatado que a aeronave havia sido adquirida por um grupo de traficantes para transportar drogas do Brasil para o exterior, passando pela região litorânea do país.

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Durante a investigação, foram identificadas movimentações financeiras suspeitas e incompatíveis com a capacidade econômica declarada dos líderes do esquema, levando à prisão preventiva e ao sequestro de cerca de 40 milhões de reais dos investigados.