IMPIEDOSOS

Justiça torna réus 11 faccionados que mataram dono de prostíbulo

Criminosos executaram outros membros da facção

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O juiz da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Jean Garcia Bezerra, aceitou uma denúncia contra 11 pessoas que seriam membros do Comando Vermelho, atuando em Tabaporã (613 KM de Cuiabá), e nos distritos de Nova Fronteira e Americana do Norte. Um deles seria o dono de uma “cabaré”, apontado como uma “base de apoio” da facção.

 

 

Em decisão do último dia 8 de março, o magistrado recebeu a denúncia contra Vinícius Aparecido Lima de Oliveira, Catarina de Amorim, Cristiane Pereira dos Santos de Oliveira, Eriton Aparecido de Souza, Patrick Ricardo Oliveira de Souza, Gustavo Rocha de Jesus, Otávio Rocha de Jesus, João Victor Batista Almeida, Regiane Rabelo da Silva, João Paulo da Silva e Leomar de Oliveira Cuqui. Os réus possuem 10 dias para apresentarem resposta à acusação de organização criminosa e tráfico de drogas.

“Com essas considerações, em análise à peça acusatória, nota-se que a inicial atende ao disposto no processo penal e que não há incidência de nenhuma das hipóteses previstas no CPP, pelo que, recebo a denúncia oferecida em face da parte denunciada, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, analisou o juiz.

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Segundo o processo, Vinicius Aparecido Lima de Oliveira seria o líder do núcleo criminoso e teria ordenado a morte de Tiago Domingues da Cunha e Patrick Ricardo Oliveira de Souza, que também seriam membros da facção, e assassinado Oziel Doisch da Cruz por dívidas de drogas. A morte de Oziel, porém, não teria sido “autorizada” pelo núcleo do Comando Vermelho de Tabaporã, o que motivou a retaliação contra Tiago e Patrick.

 

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O grupo teria ainda outro membro notório, identificado como Eriton Aparecido de Souza, dono de um “prostíbulo” em Tabaporã, onde também seriam comercializadas drogas. Investigadores apontaram que o estabelecimento seria um tipo de “base de apoio” da organização criminosa.

 

 

“Eriton Aparecido de Souza, é proprietário de um prostíbulo, realizando a comercialização de entorpecentes no local, que serve para armazenamento e distribuição de drogas, sendo que, na localidade, os investigados se reúnem, eis que serve como uma espécie de ‘base de apoio’”, revelam as investigações. O recebimento da denúncia é apenas a etapa inicial de um processo, que ainda irá passar pela fase instrutória (produção de provas) antes da sentença do juiz – que pode absolver ou condenar os réus.

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