POLÍCIA

Mãe e padrasto de bebê de três meses que morreu asfixiado são soltos após audiência de custódia

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Após audiência de custódia realizada no final da manhã desta sexta-feira (09), a mãe e o padrasto do bebê de apenas três meses, que morreu asfixiado durante a madrugada, receberam liberdade provisória e foram soltos. O casal havia sido preso em flagrante pelos investigadores da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis-MT por abandono de incapaz com resultado morte. A mulher de 32 anos e o homem de 50 anos estavam com sinais de embriaguez e tinham deixado três crianças sozinhas em uma residência.

Além do bebê de três meses, outras duas crianças, de dois e 10 anos, estavam em uma casa no Jardim Residencial Oasis. Segundo a polícia, a criança de 10 anos era a responsável por cuidar dos irmãos mais novos enquanto o casal tinha ido em uma feira.

Por volta das 11h30, o casal recebeu liberdade provisória após decisão da Justiça. “Observo que a liberdade dos custodiados não representa nenhum risco à sociedade, são primários, possuem bons antecedentes, residência fixa, trabalham, desta forma, não encontro nos autos nada que indique que haverá prejuízo a garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal, ou que venham a se evadir do distrito da culpa, principalmente diante de uma situação dessas que, conforme manifestação do Douto representante do Ministério público, a respeito do que aconteceu com o filho”, descreve o documento.

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O CASO

Um bebê de apenas três meses morreu após ser deixado com a irmã de 10 anos, em uma casa no Jardim Residencial Oasis, na madrugada desta sexta-feira (09). Segundo informações da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a causa da morte aparenta ser asfixia por vômito.

A mãe e o padrasto do bebê confessaram que foram até uma feira e deixaram o bebê sob a responsabilidade da menina de 10 anos. A criança também ficou na casa cuidando do irmão de dois anos.

O casal apresentava sinais de embriaguez e, durante depoimento, a mulher disse que doou o bebê após o parto, mas que se arrependeu da doação e pegou o filho de volta.

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