POLÍCIA

Mandante de ass4ss1nat0 de drag queen do PT pega 28 anos de prisão em MT

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A criminosa Angélica Saraiva de Sá foi condenada a 28 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio do ativista LGBTQIA+ Rogério Diego dos Santos, que se montava como drag queen, sendo conhecida como Julya Madsan. O júri popular foi realizado no dia 7 deste mês em Juína (735 km de Cuiabá), local onde a vítima foi brutalmente assassinada a golpes de facão, em novembro de 2021.

 

Conhecida como ‘Angeliquinha’ e ‘madrinha’ e apontada como a mandante do brutal assassinato, a ré foi condenada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, organização criminosa, tortura e corrupção de menores.

 

Na época do crime Rogério tinha 28 anos. A autoria do homicídio foi atribuída a Kleberson Diogo Santana de Lima e dois adolescentes, a mando de Angélica. A vítima foi morta em uma região de brejo na cidade de Juína, com 16 golpes de facão. Além de ter sido degolada, teve desovado num brejo, sendo encontrado por populares, dias depois, já em estado de decomposição.

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Por ser considerada uma criminosa de alta periculosidade, com vários antecedentes criminais, Angélica faz parte da facção criminosa e segue detida no presídio feminino Maria do Couto May, em Cuiabá. O julgamento foi realizado na última quinta-feira (7), ocasião em que o Conselho de Sentença, por maioria, declarou a ré culpada pelos crimes atribuídos a ela pelo Ministério Público Estadual. Em todos os atos, houve a participação de dois menores, um de 15 e outro de 17 anos. Por isso, um dos agravantes foi corrupção de menores.

 

A motivação do crime seria porque a vítima furtou uma televisão que pertencia a Kleberson, que também faz parte do Comando Vermelho. Ele foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato, em julgamento realizado em julho do ano passado. Angélica tem seu nome vinculado a várias ações de facções na região, onde, segundo investigações, ocupa um papel de destaque na hierarquia, como líder do tráfico e ‘disciplina’ na região.

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Ativista

Rogério que se apresentava como a drag queen Julya Madsan, lutava pelos direitos LGBTQIA+ em Juína, onde também era membro da militância da juventude do Partido do PT. Com a notícia de sua morte ainda em 2021, a comunidade de ativistas da causa LGBTQIA+ em Mato Grosso, decretou luto e prestou homenagens à vítima.

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