AJUDOU NA FUGA

Marido de gestante que matou dois responde por homicídio e a ensinou a atirar

Bruna Felski revelou ainda que seu marido, R.C., 55 anos, sempre andou armado e com a arma no console do carro e que todos tinham conhecimento disso.

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Em depoimento à Polícia Civil, a grávida Bruna Felski, 26 anos, revelou que seu marido, R.C., 55 anos, havia lhe ensinado a manusear e disparar sua pistola. Além disso, o homem sempre andou armado e também respondia por homicídio culposo na direção de veículo automotor.

 

 

Bruna é investigada pelas mortes de Marcelo de Barros, 37 anos, e o pai dele, Genuir de Barros, 67 anos, na fazenda onde as vítimas moravam, na zona rural de Terra Nova do Norte (670 km de Cuiabá), no sábado (22).

 

Após o crime, Bruna fugiu do local com seus pais e, durante a fuga, descarregou a arma e a jogou em um rio. A gestante disse que nunca teve treinamento de tiro, mas já chegou a praticar duas vezes com o marido, que a ensinou a manusear o e disparar o equipamento.

 

Bruna foi ouvida pelo delegado José Getúlio Daniel, responsável pelo inquérito, por cerca de quatro horas e foi liberada em seguida.

 

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Ela ainda revelou ao delegado que seu marido sempre andou armado e com a arma no console do carro e que todos tinham conhecimento disso. Ele tem registro, porém, não tem o porte da arma. Bruna também contou que o homem tem um processo anterior de homicídio culposo na direção de veículo automotor.

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Logo após o depoimento, o delegado José Getúlio afirmou que a investigação sobre a morte de pai e filho, no último final de semana, é tão complexo que possivelmente será necessária uma realizar uma reconstituição do crime no local dos fatos.

 

 

“Existe um número muito grande de crimes, dois homicídios, o porte de arma de fogo, crimes contra a honra, lesões corporais, vias de fato. São pelo menos oito participantes, sejam como suspeitos, testemunhas ou vítimas”, explicou.

 

 

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O principal objetivo é entender a dinâmica e sequência em que os diferentes crimes aconteceram, identificando as autorias individuais de cada um deles.

 

 

O caso segue sendo investigado.

 

 

Grávida diz que estava “cega e desesperada”

 

 

No depoimento dado à Polícia Civil, Bruna contou que estava na fazenda onde seu marido morava e resolveu ir até o imóvel onde a família da amante morava, na mesma região, para conversar com Genuir sobre o caso entre seu marido e a filha dele.

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Acompanhada da mãe, a mulher chegou no local e começou a contar para Genuir sobre o caso. O homem então chamou a esposa, que chegou gritando e xingando. Neste momento, o marido de Bruna também chegou no imóvel e tentou colocar a grávida na caminhonete para levá-la embora. Neste momento, uma grande confusão começou.

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Conforme o depoimento de Bruna, Marcelo, irmão da amante, estava bastante alterado e partiu para cima da mãe dela. Ele chegou a dar um soco no rosto da grávida e a jogou no chão. Bruna contou ainda que seu marido pediu para que o homem se acalmasse e os deixasse ir embora.

 

 

O pai da gestante então pegou um facão, que estava no carro dele, para tentar defender a mulher, mas Marcelo foi para cima do homem. Bruna disse ter se assustado e pegou a arma do marido, que estava no carro, para se defender também.

 

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Ela disse que atirou contra Marcelo enquanto ele corria na direção de seu pai. Quando Genuir viu o primeiro disparo, teria ido para cima de Bruna para defender o filho e, neste momento, ela atirou contra ele também. Os dois morreram ainda no local.

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Lucas do Rio Verde

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