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Militar procura a polícia após motorista de aplicativo desistir de corrida ao ver que ela é cadeirante; vídeo

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A militar reformada da Força Aérea Brasileira, Karolina Vieira, de 44 anos, recorreu à polícia para registrar um boletim de ocorrência após um motorista por aplicativo desistir da corrida ao identificar que ela era cadeirante, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Um vídeo registrado pela câmera de segurança da casa da militar, mostra o momento em que ela se aproxima do carro acompanhada da filha e, ao tentar entrar no veículo, o motorista arranca.

O caso aconteceu no dia 11 do último mês de outubro. Já o boletim de ocorrência foi aberto no dia 29 do mesmo mês em uma delegacia do município.

À TV Anhanguera, a militar informou que essa não foi a primeira vez que foi recusada por um motorista, e desabafou sobre as inúmeras vezes em que foi vítima de discriminação por sua condição física.

“Eu voltei à estaca zero daquilo que eu trabalho todos os dias. Eu tenho pernas, mas eu não utilizo”, disse Karolina.

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g1 entrou em contato com a Uber para solicitar um posicionamento sobre o caso, mas não obteve respostas até a última atualização desta reportagem. Já à TV Anhanguera, a empresa afirmou que lamenta o ocorrido e que não permite qualquer forma de discriminação no aplicativo. Informou ainda que deve colaborar com as investigações e que está prestando apoio psicológico para a passageira.

veja vídeo:

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