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POLÍCIA

Ministério Público recorre para aumentar pena de homem que matou esposa e simulou suicídio em MT

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O Ministério Público de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Água Boa, anunciou que irá recorrer da sentença que condenou Carlos Alessandro Nonato Anesesque a 6 anos e 6 meses de prisão pelo “homicídio simples” de sua esposa, Adriana Cardoso de Andrade. O crime ocorreu em 1º de novembro de 2014, quando o réu alegou que a vítima teria se jogado do veículo em movimento.

 

A denúncia destaca que a vítima foi brutalmente agredida e morta, e na época, o médico plantonista que atendeu Adriana comunicou o fato à polícia, considerando que as lesões corporais eram incompatíveis com a narrativa do réu, suspeitando de homicídio. O crime foi cometido na ausência de testemunhas.

 

Segundo o Ministério Público, o policial que atendeu à ocorrência informou em juízo que a guarnição da polícia foi acionada pelo médico, destacando que as lesões não condiziam com a versão apresentada pelo réu. O acusado afirmou que a vítima se jogou do carro em movimento, mas não apresentava escoriações no corpo, apenas lesões na região da cabeça.

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O promotor de Justiça, Roberto Arroio Farinazzo Junior, explicou que na época da denúncia não existia a lei que instituiu a qualificadora do feminicídio. Ele ressaltou que, embora a pena para homicídio simples parta de seis anos, circunstâncias desfavoráveis ao réu deveriam ter sido consideradas na dosimetria, além da agravante do crime ter sido cometido contra uma mulher.

 

O recurso será protocolado junto ao Tribunal de Justiça para revisão da sentença e reavaliação da dosimetria da pena, considerando a gravidade do caso e a ausência de elementos que justifiquem a simulação de suicídio.

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