POLÍCIA

Necrófilo admite 34 anos depois ter matado duas mulheres e feito sexo com os cadáveres

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Um necrófilo admitiu ter assassinado duas mulheres em suas casas há 34 anos antes de fazer sexo com os seus cadáveres.

 

David Fuller, de 67 anos, espancou Wendy Knell e Caroline Pierce até a morte em seus apartamentos, em Kent (Inglaterra), em 1987. No meio de um julgamento, ele mudou repentinamente o comportamento e confessou ter matado as duas mulheres, contou reportagem do “Kent Online”.

Anos depois dos crimes, ele se filmou profanando vários cadáveres em necrotérios aos quais teve acesso por meio do seu trabalho como eletricista de hospital.

 

Os jurados ouviram nesta quinta-feira (4/10) que o DNA de David foi encontrado em ambas as cenas de assassinato. No entanto, ele só foi ligado às mortes três décadas depois por meio do seu irmão, cujo DNA foi adicionado ao banco de dados da polícia em 2012. Em um teste, o DNA do irmão de David batia parcialmente com o achado na cena dos crimes. Ao testar David diretamente, agentes descobriram que o seu DNA correspondia ao encontrado nas meias de Caroline.

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Após a prisão de David, policiais encontraram quatro drivers uma farta quantidade de imagens e vídeos do réu abusando de cadáveres.

 

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Inicialmente, David se declarou culpado de homicídio culposo, alegando “responsabilidade reduzida”. Quatro dias depois do início do julgamento, ele mudou a sua posição. Quando as acusações foram feitas a ele novamente, ele baixou sua máscara anti-Covid e respondeu “culpado” para ambos.

 

Os assassinatos eram um dos casos de duplo homicídio não resolvidos mais antigos do Reino Unido. Ambas as mulheres viviam sozinhas em apartamentos no térreo a menos de um quilômetro um da outra, em Tunbridge Wells, e trabalhavam na cidade, embora não se conhecessem. Wendy foi encontrada morta em sua cama ensanguentada na manhã de 23 de junho de 1987, e Caroline desapareceu depois de ser deixada por um táxi em frente a sua casa em 24 de novembro daquele ano.

 

Além da pena pelos assassinatos, David terá que cumprir mais dois anos, no máximo, pelo abuso sexual dos cadáveres.

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