POLÍCIA

No Whats, mulher conta que policial era ciumento; veja conversas

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Vizinhos próximos casa do investigador da Polícia Civil, Sanderson Castro, relataram que ouviram disparos de tiros na noite anterior em que a jovem Daiane Tonetta Neitzke, de 26 anos, teria sido tirado a própria vida na casa do policial, no Jardim Guanarabara, na última segunda-feira (7). Contudo, novos fatos podem mudar o rumo das investigações dirigidas pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHHPP).

Nesta quinta-feira (7), o programa Balança MT (TV Cidade Verde 12.1) exibiu “prints” de uma suposta conversa que a Daiane teria tido com colega de trabalho dias antes de comer o suposto suicídio. Na troca de mensagens pelo WhatsApp, Daiane pede ao amigo para que não fale com ela porque o namorado sentia ciúmes.

O celular da jovem foi apreendido pela polícia para auxiliar nas investigações. “Oi, não fala cmg no meu celular, Facebook ou Instagram. Meu namorado tem acesso a tudo. E ele morre de ciúmes de vc menino” (sic), diz Daiane.

Em seguida, o rapaz responde questionando se pode enviar mensagem pelo WhatsApp e supõe que ela estaria sendo espionada por um aplicativo chamado “Bruno Espiao”. “Só por esse então? Kkk. Ele deve ter instalado o Bruno espião” (sic), responde o colega do serviço.

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Na sequência, a jovem questiona “o que é bruno espião, oi” (sic), sem saber do que se tratava a ferramenta. E o rapaz responde: “É um programa que coloca no celular e vê tudo que vc faz, vê áudio, abre Câmera, vê Whats, vê Insta”.

Então Danaine diz: “Sério, Voti” (sic) e o colega responde “Seu namorado deve ter colocado no seu kkk”. A jovem responde “Ah sim”.

Familiares da vítima chegaram a comentar com a reportagem que alegaram que o Sam já chegou a sentir ciúmes de um primo de 15 anos da Daiane. “O primo de 15 anos chegou até a morar com ele. Ele teria forçado ela a sair da casa porque sentia ciúmes do menino”, disse.

Na noite de domingo (3), moradores da Ruas Cascaduras próximo a casa, ligaram para polícia denunciando o estampidos de disparos na região. Investigadores de fato encontraram quatro cápsulas na parte exterior da casa.

Além disso, antes de entrar na casa, Daiane teria estacionado a moto na esquina e teria caminhado até residência. Nesta semana, familiares da vítima foram intimados a prestar depoimento nas investigações para esclarecer alguns pontos que estão desconexos no caso.

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Ainda segundo as informações, a família também pretende contratar investigadores particulares para apurar o caso. Segundo o boletim de ocorrência, Daiane tirou a própria vida com a arma de San Castro, na tarde de segunda-feira (04), no bairro Jardim Guanabara em Cuiabá.

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Os dois estavam na residência do policial que acionou a Polícia Militar para informar que a namorada havia pegado a sua arma e se trancado em um quarto. Policiais do 1º Batalhão da PM chegaram ao local e decidiram pedir apoio do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel).

Enquanto esperavam a equipe especializada para iniciar as negociações, os policiais ouviram os tiros vindo do imóvel. De acordo com a delegada do DHPP, Jannira Laranjeira, os depoimentos colhidos até o momento no local confirmam se tratar de suicídio.

Quando foram ouvidos disparos de arma de fogo, Sam encontrava-se do lado de fora do imóvel acompanhado de uma guarnição da Polícia Militar, acionada pelo próprio policial civil para atender a situação.

Folha Max

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