POLÍCIA

PC descarta que corpo em VG seja de ex-policial penal desaparecido

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Delegado explica características não batem com empresário

O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartou, por enquanto, que o corpo encontrado numa propriedade rural no linhão do Formigueiro, em Várzea Grande, seja do ex-policial penal e proprietário de uma empresa de segurança privada, Valderson Wilson Guimarães, de 45 anos. Ele está desaparecido desde 25 de abril.

“A princípio, sim, levando em consideração que, na análise preliminar, a perícia já constatou que, no máximo, esse corpo está aqui de 10 a 15 dias. Isso não coincidiria com a data exata nem com as características corporais. Vamos realizar todas essas análises para identificar a pessoa”, informou Nilson, ressaltando que o homem encontrado morto tinha um ferimento na cabeça, o que indica que a pessoa foi vítima de homicídio.

Valderson é conhecido como Caverinha. Ele é filho do ex-investigador da Polícia Civil, João Osni Guimarães “Caveira”, e está desaparecido desde o dia 25 de abril juntamente com Ronalth de Sousa Oliveira, de 23 anos, traficante que havia sido recentemente libertado da prisão.

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O carro do empresário, com adesivos da empresa WG Segurança, de razão social VW Guimarães Serviços de Segurança Privada, foi encontrado no dia 27 de abril em uma região de mata por populares, que acionaram a Polícia Militar. “Caveirinha” foi exonerado em 2016 pelo governador Pedro Taques (PSB), acusado de facilitar a entrada de drogas na Penitenciária Central do Estado.]

O desaparecimento de “Caveirinha” e Ronalth pode ter conexões com uma disputa pelo tráfico de drogas. Dias antes de desaparecerem, eles teriam atirado contra membros de facções rivais. Recentemente, a DHPP recebeu uma denúncia que dizia que Caverinha e Ronalth foram enterrados numa região de mata no bairro São Matheus em Várzea Grande.

O CORPO

No local, os policiais encontraram o corpo em avançado de decomposição, trajando apenas um short de cor escura. Não havia testemunhas ou familiares no local. A vítima não identificada.

 

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