POLÍCIA

Pistoleiro diz que mentiu sobre pagamento de R$ 10 mil por medo de mandante

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O pistoleiro de aluguel Sílvio Júnior Peixoto, contratado para matar o empresário Gersino Rosa dos Santos, conhecido como ‘Nenê Games’, no Shopping Popular, afirmou que inventou a versão de que receberia R$ 10 mil pelo assassinato. Ele fez a declaração durante audiência de instrução nesta sexta-feira, 26 de julho, no Fórum de Cuiabá.

Sílvio afirmou que mentiu porque estava com medo de que Wanderlei Barreiro da Silva, que o contratou, fizesse algo contra sua família.

 “Foi um escape que eu tive, porque eu estava com medo… medo de fazerem alguma coisa com a minha família. Aí, eu inventei essa historia”, disse em depoimento.

Silvio também afirmou que só aceitou o “serviço” porque tinha uma dívida com Wanderlei, que precisava pagar.

“Foi para começar a pagar ele [Wanderlei], com o serviço. Só que eu não sabia que o serviço era esse. Só quando eu já estava vindo para Cuiabá”, disse.

A execução de Nenê foi contratada por Wanderlei Barreiro e pela sua mãe, Jocilene Barreiro da Silva, em vingança pela morte de seu filho, Girlei da Silva, 31 anos, conhecido como “Maranhão”. A família acreditava que ele teria sido morto pelo empresário.

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Nenê foi morto em novembro de 2023 no Shopping Popular. O vendedor Cleyton Oliveira de Souza Paulino estava na linha de tiro do assassino e acabou sendo morto acidentalmente.

CASO DE VINGANÇA

Girlei Silva da Silva, de 31 anos, foi morto com vários tiros na noite do dia 09 de outubro de 2023, no bairro Jardim Santa Laura, em Cuiabá. Girlei chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. À época, a família ficou muito revoltada e precisou ser retirada do hospital.

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Catorze dias após a morte de Girlei, Sílvio chega a Cuiabá, com a missão de executar o suposto assassino de Girlei. Jocilene e Wanderlei pertencem a uma família de ciganos e possuem o hábito de viajar e foi em uma dessas viagens, que conheceu Sílvio, em Uberlândia.

Após o crime, o assassino fugiu de volta à sua terra natal, Uberlândia (MG) e a família dos mandantes, pouco tempo depois, saiu de Cuiabá e foi para Campo Grande.

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