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POLÍCIA

Pistoleiro matou empresário pelo dinheiro; vendedor morreu “de graça”; Veja vídeo

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Assassino prestou depoimento em Cuiabá, mas não apontou mandante e nem motivação

Após ser transferido de Minas Gerais para Cuiabá, o pistoleiro Silvio Júnior Peixoto, de 26 anos, revelou em depoimento prestado na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), que aceitou matar o empresário Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, dia 23 de novembro no Shopping Popular em Cuiabá, por R$10 mil porque estava afundado em dívidas. O assassino confesso foi recambiado para a Capital na manhã desta quinta-feira (28).

Durante o interrogatório, ele reafirmou que não tinha a intenção de matar a segunda vítima, o vendedor Cleyton Paulino, de 27 anos, mas assumiu o risco por estar armado com uma pistola de calibre 9 milímetros de alta velocidade. O pistoleiro foi preso na última terça-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e transferido para Cuiabá após autorização do juiz Luis Eusébio Camuci da Comarca de Uberlândia. Ele ficará detido na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

O delegado Nilson André Farias, responsável pela investigação, concedeu entrevista coletiva informando que os trabalhos investigativos agora entram na segunda fase, onde os investigadores traçarão linhas de investigação até identificar que mandou matar o empresário. Crimes como agiotagem, contrabando, envolvimento de facção criminosa e motivações passionais estão entre as hipóteses investigadas.

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“Com relação à motivação, ele não soube trazer. Ele só confessou a prática do delito, que ele foi contratado e ganhou R$ 10 mil para que ele executasse esse homicídio. Segundo ele, ele tinha dívidas muito altas e precisava muito de dinheiro, o que o levou a ter essa coragem. Como vocês viram nas imagens, ele não é uma pessoa como um segurança, não é um executor assíduo. Foi a primeira vez que ele praticou esse tipo de crime. Nas imagens, dá para ver que ele ficou recalcitrante, ficou com medo e quase desistiu de executar, porém, ele toma coragem e executa. No interrogatório, deu para ver que ele estava falando a verdade, cooptado por pessoas. A segunda fase das investigações vai identificar os mandantes”, informou Nilson Farias.

 

Mesmo sem revelar o nome de quem o contratou, Silvio relatou que ele era da cidade de Uberlândia. Informou também que o contratante forneceu a arma utilizada no crime e fez o pagamento acordado. “Ele fala que não objetivou acertar essa segunda vítima, mas ele tem conhecimento de arma. Ele explicou o tipo de arma entregue a ele. Ele tinha conhecimento que era 9mm e como eu falei a pessoa que faz um disparo de uma arma que um calibre que tem muita velocidade, não é um calibre impactante, mas sim transfixante, ela já sabe se ela efetuar disparo na nuca de alguém num lugar de grande aglomeração de pessoas esse disparo vai transfixar e acertar num terceiro”, emendou.

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Ainda conforme o delegado, Silvio pode estar com receio de revelar o nome do contratante por questões de segurança, sugerindo que possa ser alguém perigoso. “O contratante é conhecido dele em Uberlândia e ele veio apenas para executar o crime em Cuiabá. Nem chegou a dormir e voltou  de ônibus para Minas Gerais. Eu acredito que ele deva ter receio porque quem contrata deve ser alguém perigoso. Ele não deu nome”, finalizou.

 

 

 

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Torcedor que x1ng0u árbitro de mac4c0 é indic1ado por r4c1sm0 e injúri4 na Capital

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Ele foi filmado praticando os insultos durante uma partida do Mixto

O torcedor Marcos Aurélio de Figueiredo, de 61 anos, que fez xingamentos racistas ao árbitro Pedro Henrique Pio durante uma partida pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino A2, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de racismo e injúria, nesta quinta-feira (25), dentro das investigações conduzidas no inquérito policial instaurado na Delegacia do Torcedor.

 

O caso veio à tona após o torcedor ser filmado na arquibancada do estádio Dutrinha em Cuiabá, no último domingo (21), durante o jogo entre as equipes do Mixto X Bahia, fazendo referências racistas e proferindo outras ofensas ao árbitro que coordenava a partida. As falas proferidas por Marcos Aurélio continham ofensas como “macaco” e “desgraçado”, entre outros insultos.

 

O árbitro, vítima das ofensas, e o Mixto Esporte Clube registraram boletins de ocorrência para apuração dos fatos, sendo posteriormente o torcedor identificado pelo próprio Clube de Futebol. Interrogado na delegacia, na quarta-feira (25), o torcedor, que estava acompanhado dos filhos negros, optou por permanecer em silêncio sobre os fatos.

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Segundo o delegado titular da Delegacia do Torcedor, Rogério Ferreira, a Polícia Civil de Mato Grosso está atenta a qualquer tipo de situação que possa causar tumulto e brigas, assim como a prática de atos que possam ter intenção racista, realizados em grandes eventos.

 

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“A Polícia Civil repudia todo tipo de ação ou de omissão racista, ou discriminatória, assim como outras situações possam provocar tumulto ou incitar a violência dentro do estádio. Todos os fatos serão apurados com rigor”, disse o delegado.

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