POLÍCIA

PJC caça tia que obrigava sobrinho a ficar de joelhos em castigos

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A Polícia Civil está à caça de Liliana Vilhalva Vogado, 28 anos. Ela é acusada de torturar o sobrinho de 6 anos que criava como filho. As investigações apontam que a vítima era colocada de joelhos por horas, em pedras e grãos de milho, além de ser espancada frequentemente. O marido de Liliana já foi preso.

O crime de tortura foi praticado em Planalto da Serra. O casal teve o mandado de prisão preventiva decretado com base em investigações da Polícia Civil, conduzidas pela Delegacia de Chapada dos Guimarães.

O homem de 31 anos e a mulher de 28 anos respondem pelos crimes de tortura infantil. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime na terça-feira (25). A participação da mulher no crime foi identificada posteriormente e ela é considerada foragida.

As investigações iniciaram após o Conselho Tutelar do Planalto da Serra receber denúncia sobre uma criança de 6 anos que era vítima de maus-tratos diários, em uma fazenda a cerca de 54 quilômetros da cidade.

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Com base nas informações, as equipes do Conselho Tutelar e da Polícia Militar foram até o local, onde constataram a veracidade das informações, encontrando a criança com vários hematomas pelo corpo, evidenciando lesões corporais.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Chapada dos Guimarães, que aprofundou as investigações, descobrindo que a criança não apenas sofria maus-tratos, como era submetida a torturas diárias pelos tios, os quais chamava de pai e mãe.

Segundo testemunhas, a vítima era colocada de joelhos por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.

Durante as investigações, também ficou claro que os atos de violência eram praticados tanto pelo tio quanto pela tia, que criavam o menino desde os seus nove meses de idade. A vítima foi ouvida por uma equipe psicossocial da Delegacia de Chapada dos Guimarães, oportunidade em que foram confirmadas as agressões sofridas.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Eugênio Rudy Júnior, as declarações da criança foram corroboradas por testemunhas e outras evidências coletadas durante as diligências policiais, entre as quais o exame de corpo de delito.

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Com base nas informações coletadas e na gravidade das acusações, o delegado lavrou a prisão em flagrante do suspeito e solicitou a prisão preventiva do casal. A medida foi prontamente decretada pela Justiça, assegurando que o casal permaneça detido enquanto o caso é investigado e julgado.

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A Polícia Civil continua as diligências em busca da investigada que segue foragida.

“A prisão preventiva do homem destaca a seriedade do caso e a necessidade de proteger a vítima, além de servir como exemplo de que atos de tortura e maus-tratos não serão tolerados. As autoridades continuam trabalhando para garantir justiça à criança e segurança à comunidade”, disse o delegado.

 

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Lucas do Rio Verde

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