PM flagra trio carregando ônibus com R$ 2 milhões de supermaconha em MT

Três criminosos, sendo uma mulher de 29 anos e dois homens, um de 33 e outro de 43 anos, foram presos em Sinop (500 km de Cuiabá) nesta terça-feira (17) após serem flagrados abastecendo um ônibus clandestino com Skunk, a supermaconha. Ao todo, a Polícia Militar apreendeu 99 tabletes da droga, totalizando mais de R$ 2 milhões de prejuízo para o crime organizado.

O entorpecente seria levado para o Nordeste. De acordo com o boletim de ocorrência, a prisão aconteceu após equipes policiais receberem uma denúncia relativa ao transporte semanal de drogas para a região do Nordeste.

Durante as diligências, um homem em uma caminhonete S10 foi apontado como responsável por buscar a droga fora de Sinop, armazená-la e despachá-la via ônibus para o Nordeste. Uma nova remessa de drogas seria transportada nesta terça em um ônibus da Araujo Turismo.

O veículo faria o itinerário Sinop-Terezinha, no Piauí. Assim, os policiais montaram campana no endereço do suspeito, dono da S10, e acompanhou o transporte da droga da residência até o local de embarque do ônibus. O ônibus estava estacionado na Rua das Primaveras com a Rua dos Faveiros.

O local de embarque era mais discreto do que o habitual. Durante a campana, a equipe flagrou a entrega da droga ao motorista do ônibus, acondicionada em caixas de papelão.

Diante do flagrante, os policiais procederam com a abordagem. Durante a busca, foram localizadas três caixas com 38 tabletes da supermaconha que estavam na S10. Durante o cumprimento da prisão, um dos suspeitos solicitou ajuda, alegando temer por sua família devido ao envolvimento com outra organização criminosa.

Ele relatou que havia mais drogas em sua residência e solicitou que a equipe fosse até lá. Na casa desse outro suspeito, os policiais encontraram, no quarto do casal, cinco caixas contendo mais 61 tabletes de supermaconha.

Durante a abordagem, foi constatado que o motorista do ônibus estava recebendo apenas aquela encomenda e que, por receber a carga fora da agência, receberia um valor de R$ 300,00. Embora, durante os levantamentos de informações, não tenha sido possível constatar o envolvimento da mulher com a organização criminosa, ela admitiu ter ciência da droga escondida na casa dela.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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