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POLÍCIA

PMs mortos em rio estavam sem coletes salva-vidas; Marinha investiga

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O segundo-sargento Helidiony Barbosa e o soldado Jaderson Nunes Teixeira, ambos da Polícia Militar, que morreram afogados após caírem de um barco no Rio das Mortes, na região de Novo Santo Antônio não estavam usando coletes salva-vidas. Os corpos dos militares foram localizados no último sábado (2) após intensas buscas na região do Araguaia. Nesta segunda-feira (4), em entrevista à imprensa, o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes, informou que o acidente está sendo investigado pela Marinha do Brasil, pela Polícia Militar e também pela Polícia Civil.

 

Na embarcação, também estava Johann Dávilas Barros Cavalcante, servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, que conseguiu se salvar.

 

“Nenhum policial militar ou o fiscal da Sema estava com coletes salva-vidas. Havia coletes na embarcação, mas eles não estavam sendo usados. Os militares estavam com coletes balísticos, que são pesados e ajudam na flutuação, mas no momento de desespero, um deles tentou se livrar do colete e o outro conseguiu tirar os contornos, mas não foi suficiente para salvar suas vidas”, informou Mendes, quando questionado se, diante da tragédia, adotaria um posicionamento diferente em relação à instalação de câmeras nos coletes balísticos dos policiais. Ele respondeu que, naquela situação, o que teria salvo as vidas dos ocupantes do barco “seriam os coletes salva-vidas” – não as câmeras.

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Alexandre Mendes também esclareceu que, ao contrário do que foi divulgado, não chovia no Rio no momento do acidente. De acordo com ele, o que pode ter ocorrido foi uma manobra brusca do piloto, que, segundo o servidor da Sema, era o segundo-sargento. O militar era habilitado para pilotar a embarcação.

 

‘Não estava chovendo. O sol estava bastante escaldante e o rio estava transcorrendo normal e não houve pancada da embarcação em nenhuma madeira, em nenhum banco de areia. Segundo depoimento do servidor da Sema, houve uma mudança brusca do condutor que estava conduzindo a embarcação e que esse movimento fez com que esses três caissem na água. A  embarcação adentrou o barranco cerca de cinco metros. Não houve um desligamento automático. A  embarcação não virou e não houve naufrágio. Foi um acidente onde os três caíram”, afirmou Mendes.

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Tanto os militares quanto o servidor da PM estavam realizando patrulhamento fluvial devido à região de Novo Santo Antônio ser alvo frequente de pesca predatória e invasões. Segundo Mendes, a embarcação era da Sema. “O gerente do Parque fez um pedido formal, por escrito, ao comando regional. Temos um convênio com a Sema, que paga as diárias desses policiais voluntários. Eles não são escalados obrigatoriamente – são policiais voluntários interessados em trabalhar nesse período. Foi o caso do sargento e do soldado, que se voluntariaram em apoio a  Sema”, concluiu Mendes.

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