POLÍCIA

Polícia Federal desmantela grupo de comércio ilegal de diamantes em três estados

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Nesta quinta-feira (26), a Polícia Federal deflagrou a Operação Adamas, mirando uma organização criminosa dedicada ao comércio ilegal de diamantes em três estados brasileiros. Durante a operação, um homem foi detido por fazer uso de identidade falsa e por alegadamente pertencer à quadrilha de comércio ilegal de pedras preciosas. A organização realizava a extração de cristais em Rondônia e os transportava ilegalmente até São Paulo, percorrendo o estado de Mato Grosso.

 

A ação policial resultou na execução de cinco mandados de busca e apreensão, emitidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres. Estes mandados foram cumpridos nas cidades de Cacoal (RO), Tupaciguara (MG), Ituiutaba (MG), Patos de Minas (MG) e Sorocaba (SP).

 

No decorrer da busca realizada na residência de um indivíduo suspeito de ser o destinatário dos diamantes comercializados ilegalmente, ocorreu uma prisão em flagrante. Foram descobertos documentos de identidade e uma carteira de couro com o brasão da República Federativa do Brasil, ostentando a inscrição “ordem do mérito cívico e cultural – comendador”. Isso constitui um crime de falsificação ou uso indevido de sinal identificador de entidade da Administração Pública, sujeito a uma pena de reclusão de dois a seis anos e multa.

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Durante a busca em Tupaciguara/MG, foram encontradas 12 pedras verdes, que serão submetidas a perícia a fim de confirmar se são efetivamente pedras preciosas.

 

As investigações tiveram início com uma prisão em flagrante realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Pontes e Lacerda, em agosto de 2021. Naquela ocasião, um casal foi detido com 23 pedras de diamantes adquiridas em Cacoal (RO). O mesmo indivíduo investigado foi detido novamente em 10/10/2022, dessa vez com uma carga de alexandrita avaliada em mais de R$ 128 milhões em Juiz de Fora/MG.

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As investigações apontaram que o esquema era liderado por uma associação criminosa com atuação em Minas Gerais, intermediando a compra e venda de pedras preciosas extraídas no norte do país, com rota que atravessava Mato Grosso com destino à região sudeste.

 

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