FEZ SINAL DE FACÇÃO

Polícia prende homem que incentivou menor a matar agrônomo em MT

Foi ele quem entregou a arma para o adolescente, que foi apreendido e confessou o crime

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Um homem de 27 anos, identificado pelas iniciais B.R.S.S, foi preso nesta quarta-feira (15) acusado de envolvimento na morte do agrônomo Jonatan Roberto Garcia Parpinelli, de 36 anos, em 14 de agosto do ano passado em Diamantino.

Esse sinal [de três] foi interpretado por membros do Comando Vermelho como sendo de uma facção rival, momento que começou a confusão generalizada nesse camarote

 

 

Conforme a Polícia Civil, o rapaz foi quem deu a arma e incentivou um adolescente, já apreendido, a atirar contra Jonatan, durante uma exposição agropecuária.

 

 

O homicídio foi motivado por ele fazer o sinal de “três” com as mãos enquanto tirava uma foto durante o evento. O símbolo é característico da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que Jonatan fez de forma inocente.

 

 

O adolescente foi apreendido por envolvimento no crime e confessou que fez os disparos contra a vítima. O procedimento do ato infracional foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.

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Vida pregressa  

 

 

Além de ter envolvimento na morte do agrônomo, B.R.S.S foi identificado como um dos autores de um roubo violento, ocorrido no mês de fevereiro de 2022 em uma residência no Distrito de Novo Diamantino.

 

 

Na ocasião, três homens armados invadiram a casa das vítimas e roubaram um Corolla, motocicleta, joias e cartões.

 

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Um criminoso fugiu com o Corolla e os outros permaneceram na casa e torturaram psicologicamente as vítimas, as mantendo sob a mira de armas de fogo e sob restrição de liberdade, e só deixaram a residência na madrugada do dia seguinte.

 

 

Um dos envolvidos foi preso em janeiro deste ano.

 

 

Dia do crime

 

 

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Após ter sido visto fazendo o sinal interpretado como afronta por membros da facção Comando Vermelho (CV), rival do PCC, eles deram início a uma briga, que terminou com Jonatan agredido, baleado e morto do lado de fora do galpão.

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Segundo o delegado Marcos Bruzzi, que coordena as investigações, Jonatan não tinha e nem teve relação alguma com nenhuma facção criminosa.

 

 

“Esse sinal [de três] foi interpretado por membros do Comando Vermelho como sendo de uma facção rival, momento que começou a confusão generalizada nesse camarote”, explicou.

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