ALVOS DE PROCESSO

Policiais acusados de pedir propina de R$ 20 mil são demitidos

Eles eram lotados na Delegacia Especializada de Roubo e Furto de Veículos Automotores

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Dois policiais civis foram demitidos pelo Governo do Estado após a conclusão de um processo administrativo disciplinar que os investigava pela suspeita de cobrar R$ 20 mil de propina para a liberação de um veículo.

 

 

À época eles estavam lotados Delegacia Especializada de Roubo e Furto de Veículos Automotores.

 

 

Trata-se dos policiais Alessandro Vicente Ferreira e Fabio Leite da Silva. Um terceiro policial também foi alvo da investigação, mas a sua punibilidade foi extinta devido ao seu falecimento.

 

 

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A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (17).

 

 

“O governador do Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, diante do Processo Administrativo Disciplinar instaurado em desfavor dos servidores Alessandro Vicente dos Santos […]; Fabio Leite da Silva […] resolve: 1. Acolher as recomendações exaradas pela Procuradoria-Geral do Estado”, diz trecho da publicação.

 

 

De acordo com a decisão, foi determinada também “a restituição dos valores correspondentes ao período em que Fábio […] cumpriu a pena de suspensão e retirada de quaisquer anotação na sua ficha funcional oriunda da condenação, aplicada por autoridade incompetente”.

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As investigações

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De acordo com o Ministério Público Estadual, os policiais teriam se aproveitado de suas funções e pediram R$ 20 mil para a liberação de um veículo. O caso aconteceu em 8 de fevereiro de 2017.

 

 

Os policiais teriam ido até o assentamento onde vivia a vítima e dito que ela dirigia um veículo produto de roubo e, por isso, seria encaminhada para a delegacia em flagrante.

 

 

A vítima foi encaminhada para a delegacia e, durante o trajeto, conforme denúncia do MPE, os investigadores falaram sobre sua disponibilidade em fazer um “acerto”. O valor de R$ 20 mil teria sido acertado para que a vítima não tivesse o veículo apreendido e fosse presa.

 

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Após o “acerto”, segundo a denúncia, o filho da vítima ainda foi ameaçado, caso contasse sobre o ocorrido a alguém.

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