POLÍCIA

Quadrilha improvisa laboratório em hotel de luxo para “fabricar” R$ 10 milhões em MT

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Policiais da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, da Polícia Civil, desmantelaram, na noite desta terça-feira (19), uma quadrilha que estaria fabricando dinheiro falso em um dos quartos no 15º andar do Hotel Deville, na Avenida Isaac Povoas, região central de Cuiabá. No quarto do luxuoso hotel, os investigadores encontraram um laboratório improvisado e vários malotes contendo dinheiro falso com milhares de notas de R$ 200.

 

O caso foi divulgado no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, nesta quarta-feira (20). Entre os presos estão Maria Jandira Pinto de Souza, de 59 anos, Francisco Campelo, um ex-policial militar e Fautino Manoel Alves. Todos são de Brasília e se passavam por corretores. Um deles chegou a fugir do hotel para evitar a prisão, mas foi detido nas proximidades do estabelecimento.

 

Durante a prisão, Maria Jandira afirmou apenas ter dado carona e não ter participado do esquema. Ela dirigia uma caminhonete Hilux de cor prata que foi apreendida. Um Jeep Compass de cor preta usado pelos suspeitos também foi apreendido pelos policiais.

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A Polícia Civil conduz as investigações relativas ao caso há aproximadamente um mês. Nesta terça-feira, foi descoberto que uma das supostas vítimas estava negociando a troca de um valor de R$ 400 mil em dinheiro verdadeiro por R$ 10 milhões em notas falsas. O homem está sendo tratado como “vítima”, mas ao mesmo tempo também figura como suspeito porque os policiais acreditam que ele tinha conhecimento do que estava acontecendo, pois as notas apreendidas traziam uma frase informando que “não tem valor de mercado”.

golpistas dinheiro falso

Segundo as informações, os criminosos atraíam empresários e produtores rurais com propostas de empréstimos de grandes valores.

 

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“Os criminosos são de fora do Estado. Eles vinham aqui com propostas de empréstimo, investimentos com valores destinados a produtores rurais e grandes empresários, que pudessem aportar grandes valores para realizar  investimentos e empréstimos. As negociações e a entrega da vítima de R$ 400 mil em troca de R$ 10 milhões (falsos) ocorreram nesse local. A Polícia Civil teve conhecimento disso e iniciou as investigações, incluindo perícias e todo levantamento, culminando na prisão dos membros dessa associação criminosa”, informou um dos delegados que participaram das prisões.

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A quadrilha realizou cheque-in no hotel nesta terça-feira. No quarto, localizado no 15° andar havia um forte odor de produto químico, utilizado na produção do dinheiro falso. Segundo as informações, a Polícia Civil acredita que o ex-policial atuava como o químico do bando. Até o momento, foram identificadas duas vítimas.

 

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