TRAGÉDIA FAMILIAR

Rapaz afirma que agiu em defesa da mãe assassinada e não quis matar padrasto

Ele foi ouvido na Polícia Civil e liberado para responder em liberdade

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O filho de Genésia Maria Pereira, de 52 anos, morta com um tiro desferido pelo companheiro, se apresentou na delegacia da Polícia Civil após esfaquear e matar o padrasto Leodir Evelásio de Almeida, 58 anos, na terça-feira (27), em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Identificado como Junior, de 25 anos, ele foi ouvido e liberado em seguida, pois afirmou que não pretendia matar o algoz de sua mãe.

Leodir matou a companheira Genésia, com um tiro de espingarda no peito e depois foi esfaqueado pelo filho dela. Leodir tentou fugir de bicicleta após o homicídio, mas o filho foi alcançado pelo filho mais velho da vítima que lhe desferiu com golpes de faca.

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou Leodir em estado grave para o Pronto-Socorro de Várzea Grande, onde ele morreu na madrugada desta terça-feira (27).

Com a morte de do padrasto, o filho de Genésia teve receio de se apresentar à polícia e pediu ajuda de um advogado durante reportagem.

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Na manhã desta quarta-feira (28), o rapaz compareceu à delegacia na companhia de um advogado e afirmou que não tinha intenção de matar o padrasto. Ele garantiu que agiu em defesa da mãe e esclareceu que faca usada no crime pertencia a Leodir. A mãe de Junior tinha outros sete filhos, convivia com o companheiro e cuidava de uma filha portadora de síndrome de down.

O filho afirma que sabia que a mãe estava vivendo em situação de violência doméstica, mas Genésia se recusava a terminar o casamento de pouco mais de quatro anos. “Já tentamos levar ela embora, mas ela não queria”, disse o rapaz. Após prestar depoimento, Junior foi liberado pela Polícia Civil e deve aguardar em liberdade o avanço das investigações.

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