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POLÍCIA

Rapaz de 20 anos é preso guardando imagens de abusos de criança em MT

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Dois homens, moradores de Cuiabá e Colniza, são os alvos de busca e apreensão feita pela Polícia Federal (PF) na Operação Lobos II, que investiga criminosos difusores de materiais como fotos e vídeos de abuso sexual infantil no Brasil e em outros países se utilizando da darkweb, uma rede coletiva oculto de sites da internet só acessados com navegadores especializados, softwares, configurações ou autorizações específicas.

 

Na Capital, o alvo, um rapaz de 20 anos, foi preso em flagrante por armazenar materiais pornográficos infantis.

No município de Colniza não houve prisão, uma vez que o alvo não estava em casa. Contudo, na residência, foram encontradas roupas de bebê e ainda materiais infantis, como decoração para festa e bichos de pelúcia.

 

De acordo com a Polícia Federal, os trabalhos investigativos estão em andamento desde 2016, quando foram firmadas parcerias com forças policiais de diversos países visando identificar pessoas que repassam e armazenam material de abuso sexual infantil.

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Os criminosos atuavam mediante divisão de tarefas com funções organizadas em arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material, disseminadores de imagens, dentre outros. A estratégia deles era produzir e realizar a difusão de imagens, fotos e comentários acerca de abuso sexual de crianças e adolescentes. E também suprir a demanda por esse tipo de material.

 

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A operação é realizada em 20 Estados. Além de Mato Grosso, os mandados também são cumpridos em Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

 

A união internacional de esforços permitiu a identificação de um indivíduo brasileiro que utilizava a deepweb para hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites de abuso sexual infantil de toda a rede mundial de computadores. Os sítios e fóruns da darkweb eram divididos por temática, com imagens e vídeos de abuso sexual de crianças de 0 a 5 anos, abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos e abuso sexual de meninas.

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Os sites eram utilizados por mais de 1,8 milhão usuários, em todo o mundo, para postar, adquirir e retransmitir materiais relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes, dando a dimensão da necessidade do enfrentamento aos principais fomentadores deste tipo de conduta delituosa.

 

A Polícia Federal ressalta que o objetivo da Operação Lobos II, para além da identificação e prisão de abusadores sexuais e de consumidores desse tipo de material, visa a localização e o resgate de crianças que se encontram em situação de extrema violência.

 

Os crimes investigados na Operação Lobos II são a venda, produção, disseminação e armazenamento de Pornografia Infantil (Arts. 240, 241, 241-A e 241-B do ECA) e estupro de vulnerável (217-A do CPB), sem prejuízo de outros que possam surgir com a continuidade das investigações.

 

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