POLÍCIA

Segurança se antecipa e isola “Monstro” para não ser morto na PCE

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O servidor do pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, conhecido como o “Monstro” após confessar o assassinato de Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, foi transferido para a Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o criminoso está em uma cela isolada, sem contato com os demais reeducandos, atendendo à decisão judicial.

 

Essa foi a segunda mudança de instituição prisional para Gilberto. Inicialmente detido em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, desde segunda-feira (27), quando os corpos foram descobertos, ele foi transferido para a Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, por questões de segurança. Contudo, o delegado Bruno França Ferreira solicita a transferência para o PCE após a comoção na cidade e temores de represálias por parte dos moradores de Sorriso.

 

O delegado solicita a transferência, conhecida como “Penitenciária do Ferrugem”, para garantir a segurança do criminoso, após receber informações sobre possíveis planos de moradores revoltados de invadir a delegacia e linchar Gilberto. Posteriormente, uma decisão judicial do juiz Walter Tomaz da Costa, da Vara Criminal de Sinop, determinou a transferência para o PCE.

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O magistrado justificou a decisão citando a necessidade de garantir a integridade física de Gilberto, considerando o aparato de segurança da PCE, especialmente no raio 8, onde reclusos de alta periculosidade cumprem pena. A transferência ocorreu na quarta-feira (29).

 

Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas filhas, Miliane Calvi Cardoso (19), Manuela Calvi Cardoso (13) e Melissa Calvi Cardoso (10), foram brutalmente assassinadas por Gilberto, que também as estuprou enquanto agonizavam. Os corpos foram encontrados na segunda-feira (27), levando à prisão em flagrante do criminoso, que confessou a autoria do crime. Os delegados de Sorriso descreveram seu comportamento como o de um “predador sexual em série”, destacando que ele tinha dois mandatos de prisão em aberto pelos crimes anteriores.

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