POLÍCIA

TJ mantém liberdade de investigador acusado de matar PM em conveniência de posto em MT

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Três desembargadores do Tribunal de Justiça decidiram manter a liberdade do investigador da Polícia Civil, Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, que estava preso desde a madrugada de 27 de março por supostamente assassinar o Policial Militar Thiago de Souza Ruiz durante uma briga em uma loja de conveniência em Cuiabá.

 

Os magistrados, que fazem parte da Segunda Câmara Criminal, ratificaram a decisão de soltura por meio de uma liminar, que havia sido concedida pelo desembargador Rui Ramos em 12 de setembro. Eles argumentaram que, na fase atual do processo, não existem elementos que justifiquem a prisão preventiva. A decisão completa foi publicada no Diário da Justiça nesta segunda-feira (30).

 

Os desembargadores alegaram que o investigador Mário Wilson de Vieira já foi pronunciado para ser julgado por homicídio qualificado em júri popular e que ele não representa risco de fuga, o que impediria a aplicação posterior da lei.

 

Para manter sua liberdade, Mário Wilson de Vieira precisará cumprir várias medidas cautelares, incluindo a suspensão do porte e posse de armas de fogo, além da proibição de frequentar locais públicos sob o efeito de drogas. Ele também será restrito a funções administrativas na Polícia Civil, terá que usar uma tornozeleira eletrônica, comparecer a todos os atos do processo e será proibido de qualquer comunicação com as testemunhas do caso.

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O Crime:

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O homicídio ocorreu na madrugada de uma quinta-feira, 27 de março, em uma conveniência próxima à Praça 8 de Abril, em Cuiabá. Thiago foi levado ao Hospital Jardim Cuiabá, mas faleceu pouco depois.

 

Mário fugiu imediatamente após o incidente, mas se entregou algumas horas mais tarde na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Cuiabá, onde prestou depoimento e foi autuado em flagrante por homicídio.

 

Em seu testemunho, ele afirmou não saber que Thiago era policial e, ao vê-lo armado, decidiu tomar a arma. Quando Thiago tentou recuperar a arma de fogo, uma briga se seguiu, e Mário optou por disparar. Foram cinco tiros, dois deles pelas costas.

 

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