POLÍCIA

TRAGÉDIA DO ALPHAVILLE: Médico do Samu relata que empresário tentou despistar sobre disparos

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Em depoimento à Polícia Civil, na última quinta-feira (30), o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), H.F., afirmou que escutou a adolescente, filha do empresário Marcelo Cestari, dizer que estava com a arma no momento do disparo que vitimou a amiga dela, Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, no dia 12 de julho, em um condomínio de luxo, em Cuiabá.

Ele também presenciou o momento em que a adolescente é questionada pelo policial se sabia onde estava a arma naquele momento. “Que posteriormente, o depoente já na parte externa da casa visualizou o senhor Marcelo Cestari, uma adolescente e um policial militar conversando do outro lado da rua. Que quando se aproximou e presenciou o momento em que a adolescente respondeu ‘a arma estava comigo’”, diz trecho do depoimento.

O médico então chamou a adolescente para conversar em particular. Segundo H.F., ela afirma que estava na sala da casa quando subiu com a amiga para guardarem a arma e que, ao chamar Isabele para descer, a arma caiu e disparou.

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H.F. declarou ainda que, em princípio, havia sido chamado para atender uma ocorrência de parada cardiorespiratória. Ao chegar à residência, foi até o banheiro na parte de cima e constatou a morte da vítima. No local, já estava outro médico, amigo do empresário e uma fisioterapeuta.

Depois de constatar a morte, ele desceu para informar à mãe de Isabele. Entretanto, antes de falar com ela, conversou com Marcelo, por achar que era parente da vítima e que a adolescente morava na casa. Na conversa, segundo o médico, o empresário afirma ter ouvido um disparo. “Que nesse momento, o senhor Marcelo informou ao depoente que havia ouvido barulho de tiro, porém sem dar mais detalhes”. 

No entanto, minutos depois, o empresário nega o tiro. “Que já na parte inferior da casa, em nova conversa com Marcelo, o depoente indaga sobre a arma, momento em que Cestari afirma ‘não teve tiro, foi uma queda, inclusive foi o que eu informei quando do acionamento do Samu”, diz outro trecho do depoimento.

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As obter as informações necessárias para o preenchimento do relatório, o médico afirma ter deixado o local.

Fonte: FOLHA MAX

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