A Secretaria da Administração Penitenciária informou que 16 reeducandos participavam da ação e atearam fogo em seus pertences.
Detentos do Centro de Progressão Penitenciária de Porto feliz (SP) se rebelaram no início da noite desta segunda-feira. Parte dos presos fugiu e os que permaneceram na unidade promoveram quebra-quebra e queimaram colchões.
A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal ficaram do lado de fora da penitenciária, e não havia informações sobre reféns.
Na unidade prisional de Sumaré, também no interior de São Paulo, houve rebelião e fuga de presos na noite desta segunda. Em nota enviada às 23h17 desta segunda, a secretaria confirmou que quatro reeducandos chegaram a fugir do Centro de Ressocialização (CR) de Sumaré, mas foram recapturados.
Ainda de acordo com a SAP, um reeducando da unidade tentou fazer um agente refém. “Contudo, a situação foi rapidamente controlada e a unidade opera normalmente, dentro dos padrões de segurança e disciplina”, informa o órgão.
À EPTV, afiliada da TV Globo, a Polícia Militar informou que dois agentes foram feitos reféns, sendo liberados após negociação. Um dos agentes ficou com um ferimento leve na cabeça.
Na quinta-feira (12), órgãos públicos cujas sedes estão instaladas na cidade de São Paulo implementaram restrições à entrada e à circulação de pessoas como forma de contenção e prevenção de infecções por coronavírus.
Nesta segunda, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu suspender audiências consideradas não urgentes e vetou a presença do público em julgamentos e em fóruns para evitar o contágio do coronavírus. A recomendação é que só sejam atendidos casos considerados urgentes.
São considerados casos urgentes em audiências aqueles que envolvem réus presos, menores infratores e alguns casos da área de família.
A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo suspendeu as visitas às pessoas custodiadas na sede da PF.
As medidas de segurança para prevenir o contágio pela doença foram anunciadas na sexta (13) e sábado (14) pelo Tribunal de Justiça. As recomendações seguem as orientações divulgadas pelo Conselho Superior de Magistratura.
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