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QUARTO DO TERROR

Vídeo da polícia mostra assassino de advogada inventando versão do crime

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Vídeo obtido pelo RepórterMT mostra o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, alegado que a advogada Cristiane Castrillon, morta por espancamento e asfixia, teria batido a cabeça no chão várias vezes enquanto estava na casa dele, na madrugada de domingo (13), quando ela foi assassinada.

Aos policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Almir apresentou várias contradições enquanto

“Tinha sangue aqui, mas pouca coisa. Ela caiu e bateu a cabeça”, diz Almir enquanto aponta para o chão da área, que já estava limpo. Veja o vídeo ao fim da matéria.

Em seguida, ele afirma que também tinha sangue da mulher no seu quarto e vai até o local com os agentes.

“Ela bateu a cabeça perto da cama. Esses dois lugares, nessa região aqui e na sala só. [Ela bateu a cabeça] na hora que ela foi levantar para pegar água, alguma coisa para beber, uma cerveja, ela bateu”, alegou.

“Foi pegar cerveja, ela estava bebendo. No banheiro não tem nada, ela nem foi lá”, disse Almir à equipe.

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De acordo com a polícia, o assassino de Cristiane limpou a casa e lavou as roupas de cama tentando apagar as provas do crime, mas com o uso de luminol a perícia identificou diversas marcas de sangue em várias partes da casa, principalmente o quarto dele.

Ainda durante o interrogatório inicial, Almir é questionado pelos agentes sobre a limpeza o local. Ele disse usar creolina para limpar a casa no dia-a-dia, mas negou ter lavado o local para atrapalhar as investigações. O assassino alegou que estava apenas “lavando a área”.

Segundo a Polícia Civil, em um primeiro momento, Almir negou que se encontrou com a vítima. Em seguida, assumiu a relação sexual, mas apresentou várias contradições, dizendo que a tinha levado embora. Depois, novamente mudou de versão, dizendo que Cristiane sofreu um acidente e bateu a cabeça em um móvel na casa dele.

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A perícia também identificou que houve violência sexual contra a vítima.

“Ele disse que realmente teve relações sexuais com ela, mas ela estava muito alterada, alcoolizada, e que caiu na casa. E quando questionamos porque ele não socorreu, aí ele ficava em silêncio”, explicou.

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O assassino vai responder por feminicídio e crime de fraude processual porque tentou apagar as provas.

Segundo o delegado, a possibilidade é de que o próprio Almir bateu a cabeça da vítima em móveis da casa, já que a mulher estava com vários hematomas na parte da frente e de trás do crânio, além de ter sangue na mobília e em quinas.

“Um crime brutal, um crime bárbaro. Um crime que entra na qualificadora do feminicídio por menosprezar a mulher, discriminação em face feminina. Ele queria o poder. Foi alguma coisa relacionada ali na parte sexual, que não foi consentido, acreditamos (nisso) até pelas provas técnicas, e aí o suspeito veio a cometer o crime brutal”, disse o delegado.

O criminoso levou o corpo da vítima no carro dela e abandonou no Parque das Águas, sentada no banco do carona e usando óculos escuros. Foi ali que o irmão dela a encontrou e a encaminhou para um hospital particular da Capital, onde apenas foi atestado o óbito.

Veja vídeo:

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Lucas do Rio Verde

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