POLÍTICA

Bolsonaro diz que Lula, Dilma e Stédile, juntos em viagem à China, são um vexame para a diplomacia

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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua conta no Twitter que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em companhia da ex-presidente Dilma Rousseff e do líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stedile, é “mais um vexame para a política externa brasileira”. Bolsonaro criticou especificamente as declarações controversas e de tom pró-Rússia que Lula fez sobre a guerra na Ucrânia.

 

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“Da China o cara [Lula] acusa os EUA de incentivar a guerra. Diz também que o conflito, no momento só está interessando a Putin e a Zelensky”, escreveu Bolsonaro em um post que trouxe parte de um vídeo da TV Brasil com uma entrevista coletiva de Lula ainda na China.

 

O presidente Lula diz no trecho selecionado por Bolsonaro como vexame: “Outro país importante são os Estados Unidos. Ou seja, é preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz. Pra gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo o mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois.”

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O filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, senador do PL, escreveu no Twitter que o Brasil sempre foi parceiro dos Estados Unidos e, por causa das declarações de Lula, pode começar a ser alvo de sanções americanas.

 

Bolsonaro foi criticado por ter viajado à Rússia no início de 2022. O ex-presidente foi a Moscou antes de 24 de fevereiro, mas já era de conhecimento mundial que as tropas russas estavam concentradas na fronteira da Ucrânia. Na época, Bolsonaro alegou ter ido ao país para negociar fertilizantes e tecnologia para usinas nucleares, mas havia também uma pauta secreta para tentar adquirir armamentos.

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Lucas do Rio Verde

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