PODEM SE ENFRENTAR

Ex-aliado, governador prefere “desconversar” sobre possibilidade de Bolsonaro concorrer em MT

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O governador Mauro Mendes (UB) preferiu desconversar e não se posicionou sobre a possibilidade de o ex-aliado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), concorrer a uma vaga ao Senado por Mato Grosso. O suposto projeto foi ventilado nesta segunda-feira (17) pelo jornal Folha de S. Paulo. Na prática, Bolsonaro e Mendes poderiam acabar se enfrentando nas urnas, já que nos bastidores também se especula que o governador concorrerá ao cargo de senador.

“Eu me nego a falar de eleição 2024, quem dirá de eleição 2026. Eu, como governador, tenho o dever de trabalhar para entregar resultado para a população. Então, ninguém vai arrancar de mim nenhum pronunciamento sobre eleição de 2024, só vou falar disso em 2024. Foi assim que falei em toda eleição que fui candidato ou estava no exercício do mandato. Somente no ano eleitoral vou me pronunciar sobre as eleições daquele ano. Em 2024, eu falo em 2024, e em 2026, eu falo sobre 2026”, dispersou o governador.

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Para o PL, a troca de domicílio eleitoral do ex-presidente seria a oportunidade perfeita para fortalecer a musculatura do partido em Mato Grosso, como antecipou uma das lideranças da legenda, o deputado federal José Medeiros. Medeiros, que tentou emplacar uma candidatura ao Senado em 2022, afirmou que a chegada de Bolsonaro ao diretório estadual do partido poderá garantir ao PL as duas vagas de senador, bem como a cadeira de Mauro Mendes — seu desafeto — no Paiaguás.

A concretização do projeto também pode acabar enfraquecendo o União Brasil, partido do governador, que hoje se consagra como a maior sigla do Estado. Marcado pela forte presença do bolsonarismo, o UB pode acabar enfrentando uma debandada e se vendo forçado a quebrar a aliança de sucesso com o PL que marcou as eleições de 2022.

Apesar de ter saído derrotado das eleições presidenciais, em Mato Grosso, Bolsonaro consagrou a maioria dos votos nas urnas, com 65,08% da preferência dos eleitores, totalizando 1.216.730 de votos. A liderança incontestável do ‘mito’ e dos valores conservadores entre os eleitores mato-grossenses também garantiu à direita a maioria das vagas do Congresso, incluindo as eleições dos deputados do União Brasil Fábio Garcia e Coronel Assis.

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