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Líder de Emanuel acusa Maysa de mentir sobre irregularidades na Educação e sessão vira palco de bate-boca

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A discussão sobre o projeto de lei que trata sobre a gestão democrática e organização das unidades educacionais de Cuiabá terminou em bate-boca na sessão ordinária desta terça-feira (9) na Câmara de Vereadores.

A confusão começou após Maysa Leão (Republicanos) ter criticado a gestão de Edilene Machado na Secretaria Municipal de Educação. Ela comentou que durante fiscalização nas escolas profissionais relataram sofrer assédio moral e que não poderiam conversar com ela para relatar os problemas sofridos no âmbito escolar.

Maysa disse que Edilene é uma péssima gestora e que não confiaria em projeto escrito por ela e enviado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“Ele se comprometeu na sessão passada, sete dias atrás, que as 9h da manhã de hoje que a emenda estaria aqui e o que ele fez? Não cumpriu com sua palavra. A palavra de Emanuel não vale de nada. Só votarei o projeto com emenda e se o próximo gestor puder nomear, eu não coloco poder nas mãos de um homem que destruiu a cidade”, frisou.

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Não contente com as acusações de sua colega, o líder de Emanuel pediu a palavra para dizer que a parlamentar não falou a verdade sobre a educação da cidade.

Ele defendeu o prefeito alegando que poderia deixar o projeto ser votado sem a emenda prometida pelo emedebista que deixasse para o próximo gestor a escolha e posse dos diretores das unidades educacionais.

“Nós íamos votar e reprovar, eu como líder dele o projeto estava pautado a gente votaria e reprovaria. Se o prefeito fez o compromisso de encaminhar a emenda ele vai mandar, se não mandou ontem porque teve algum problema, mas que mandar vai, mas a senhora tripudiar ali em cima, a senhora quer votar do jeito que está? Quer? Eu vou pedir para colocar na pauta a senhora se responsabiliza, atacar o prefeito é muito fácil, reconhecer o que ele faz é difícil”, disse.

A resposta ocasionou reação da oposição, principalmente de Maysa que reclamou a Mesa Diretora de que o líder do prefeito estava usando tempo de fala para acatá-la e chamá-la de mentirosa.

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O presidente da sessão, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), recomendou que a vereadora pedisse a ata da sessão e acionasse o vereador na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

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