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NEGOCIAÇÕES DE PAZ

Lula recusa convite de Putin para ir à Rússia e se oferece para negociar fim da guerra

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Presidentes do Brasil e Rússia conversaram por telefone nesta sexta. Lula disse a Putin que não participará de fórum em São Petersburgo no mês que vem. Petista afirmou ter reforçado disposição brasileira em mediar paz no leste europeu.

O presidente Lula informou em uma rede social nesta sexta-feira (26) que conversou, por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Segundo o petista, na ligação, ele disse a Putin que “neste momento” não pode ir à Rússia participar do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que acontecerá de 14 a 17 de junho, no país europeu.

Lula foi convidado para participar do evento pelo ministro dos Negócio Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, em abril. Na ocasião, o brasileiro recebeu uma carta do presidente russo.

 

O petista disse ainda que, no telefonema com Putin nesta sexta, reiterou a disposição do governo brasileiro – ao lado de Índia, Indonésia e China – de dialogar com a Rússia e a Ucrânia para buscar a paz no leste europeu.

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“Conversei agora por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Agradeci a um convite para ir ao Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, e respondi que não posso ir a Rússia nesse momento, mas reiterei a disposição do Brasil, junto com a Índia, Indonésia e China, de conversar com ambos os lados do conflito em busca da paz”, afirmou Lula em uma rede social.

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A agência estatal russa RIA informou que, na conversa com Lula, Putin disse estar aberto para diálogos sobre a Ucrânia.

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Interlocução pela paz

O presidente brasileiro tem falado em diversos fóruns e visitas internacionais que deseja ser um interlocutor pela paz entre Rússia e Ucrânia, que estão em guerra desde fevereiro do ano passado.

O petista também tem dito que não pode visitar nenhum dos dois países enquanto não houver uma trégua no conflito.

Nesta quinta-feira (25), Lula afirmou, também pelas redes sociais, ter conversado com o mandatário chinês Xi Jiping por telefone, ocasião em que também trataram do assunto da guerra.

“Falamos sobre a conjuntura global, a necessidade da paz na Ucrânia, a participação dos nossos países na cúpula dos BRICS em agosto. E sobre nossa parceria estratégica em âmbito bilateral”, escreveu Lula nesta quinta.

Lula afirma que Zelensky atrasou e presidentes não conseguiram se encontrar

Desencontro com Zelensky

Neste fim de semana, o presidente brasileiro participou do G7, no Japão, na condição de convidado. Na ocasião, ele condenou a violação da integridade do território ucraniano.

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O presidente da Ucrânica, Volodymyr Zelensky, chegou a pedir uma reunião bilateral com Lula durante o G7, mas, segundo o governo brasileiro, o encontro não aconteceu por incompatibilidade de agendas.

Em 2 de março, Lula conversou por videoconferência com o Zelensky e foi convidado para visitar o país do leste europeu. Na ocasião, Lula disse que o Brasil gostaria de integrar o grupo de países que negociam a paz.

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“Reafirmei o desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo. A guerra não pode interessar a ninguém”, escreveu Lula.

Também após essa videoconferência, Zelensky agradeceu o apoio do Brasil. “Nós destacamos a importância de defender o princípio da soberania e integridade territorial dos Estados. Nós também discutimos sobre esforços diplomáticos para trazer a paz de volta para a Ucrânia e o mundo”, escreveu o presidente ucraniano em uma rede social.

 

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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