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Política

Maioria dos deputados decide manter verba indenizatória de R$ 65 mil

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Um projeto de lei do deputado Ulysses Moraes (PSL), que visa suspender o pagamento das Verbas Indenizatórias (VIs) aos deputados estaduais durante o estado de calamidade pública por conta da crise da pandemia da Covid-19, causou nova polêmica durante a sessão virtual desta segunda-feira (06/04). Ulysses propôs que a mensagem trâmite com dispensa de pauta.

Porém, 12 deputados foram contrários a dispensa de pauta. O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), afirmou que o assunto já foi discutido dentro do parlamento e por isso era contra o retorno do tema.

Já o secretário-geral da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), afirmou que ficou decidido que cada parlamentar decidiria por conta própria quanto devolveria ao Legislativo da VI.

“Isso já ficou definido. E nesse mês, por exemplo, eu estou trabalhando bem mais do que antes da crise do novo coronavírus. A Verbas Indenizatória é uma forma de ressarcir o deputado pelo seu trabalho”, defendeu Russi.

Como não foi aprovado a dispensa de pauta, o projeto seguirá o trâmite normal. O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) já adiantou que pretende apresentar uma emenda para, caso não suspensa o pagamento, que se reduza o valor da verba indenizatória. “Todo mundo está fazendo isso. Acho que podemos sim reduzir esse valor”, completa.

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De acordo com o projeto, “os recursos inicialmente assegurados no orçamento para o pagamento da verba indenizatória aos membros do Poder Legislativo Estadual serão realocados e destinados ao Poder Executivo Estadual para o custeio das despesas relativas ao combate do novo coronavírus (Covid-19), durante a vigência do estado de calamidade pública declarado pelo decreto nº 424, de 25 de março de 2020”.

Atualmente cada deputado recebe por mês R$ 65 mil de VI para compensar os gastos feitos no seu mandato. Se o projeto for aprovado em 90 dias, R$ 4,6 milhões serão economizados, bem como mais de 150 respiradores poderiam ser adquirido para reforçar o Sistema de Saúde.

“Esse é o momento que precisamos fortalecer o Sistema Público de Saúde ao combate dessa pandemia. Em três meses, os aparelhos que são fundamentais para o tratamento de pessoas que apresentam quadros mais severos do coronavírus poderiam ser comprados e evitar um colapso”, disse Moraes.

Gazeta Digital

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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