O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (29) que o governo federal pretende prorrogar o pagamento do auxílio emergencial até o final do ano.
"Sabemos da necessidade desses que recebem o auxílio emergencial. Nós pretendemos, com um valor menor, prorrogá-lo até o final do ano", afirmou Bolsonaro.
Segundo o presidente, o valor será superior a R$ 200 e inferior a parcela de R$ 600. Atualmente, os aprovados recebem cinco parcelas de R$ 600.
Anúncio
Bolsonaro participou da cerimônia de inauguração da Usina de Energia Fotovoltaica, em Caldas Novas (GO). De acordo com o Palácio do Planalto, a usina vai poder atender 4.265 famílias.
Estavam presentes o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a deputada federal Magda Moffato, entre outros.
Bolsonaro saiu da Base Aérea de Brasília por volta das 9h e a previsão de volta é para as 12h.
O presidente também afirmou que considera Goiás o "coração do Brasil". "Aqui em grande parte está nosso agronegócio, que é a locomotiva da nossa economia", afirmou Bolsonaro.
Agradecendo aos elogios que recebeu de colegas durante o evento, Bolsonaro disse que divide as conquistas com os 23 ministros, que são "pessoas exepcionais, que foram escolhidas pelo critério técnico". De acordo com o presidente, o governo está fácil o possível dentro das restrições orçamentárias existentes.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o empreendimento se torna uma "referência para Goiás e para o país", acrescentando que a obra foi construída apenas com recursos privados.
"O Brasil é o exemplo para o mundo em termos de sustentabilidade na geração de energia elétrica", afirmou Albuquerque. "Isso nos enche de orgulho e nos anima ainda mais a sempre estarmos buscando atender o consumidor com recursos sustentáveis e com baixa emissão de gases do efeito estufa".
Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.
Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.
Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.
A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.
Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.