REALIDADE: Período pré-eleitoral leva pretensos candidatos a atos e reuniões públicas

Há pouco mais de um ano das eleições municipais de 2020 já é grande a movimentação política nas cidades brasileiras. As reuniões para definir alianças com vistas às manutenções das bases eleitorais começam a ficar mais frequentes, bem como os atos e reuniões públicas.

Um exemplo forte desse corpo a corpo foi dado esta semana. Ainda sem saber se é candidato a reeleição, o atual prefeito Flori Luiz Binotti teve compromisso em praça pública. Com a alegação de que precisa planejar ações, ele se reuniu à noite com moradores de alguns bairros na praça do bairro Cerrado esta semana. Planejamento de ações com menos de um ano e meio para o fim da gestão pode deixar a comunidade um pouco receosa, porque a burocracia do serviço público pode deixar essas ações apenas para a próxima gestão. Isso se o gestor escolhido para o período 2021-2024 quiser levar adiante.

Que o eleitor não fique surpreso se pretensos candidatos apareçam procurando fortalecer suas imagens com causas sociais, voluntariados ou até mesmo a bordo de imagens, procurando estar mais próximo do eleitorado.

O questionamento é: diante de tantas tentativas de lograr êxito em períodos e campanhas eleitorais, com ‘santinhos’ buscando passar imagem de que estão ao lado e lutando pelo bem estar da comunidade, será que o eleitorado ainda acredita nesse tipo de prática colonial?