FOGO NO LEGISLATIVO

Vereadores de Cuiabá trocam acusações e ameaças durante sessão: ‘se tiver que morr3r ou mat4r estou pronto’; veja vídeo

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Os vereadores por Cuiabá, Marcrean Santos (MDB) e Rogério Varanda (PSDB), bateram boca durante sessão ordinária desta terça-feira (7), com direito a acusações e ameaças.

Tudo começou quando Varanda subiu à tribuna e começou a atacar seu “colega”, pedindo respeito e dizendo que, caso não tivesse, estaria pronto para começar uma guerra. No entanto, o tucano não chegou a dizer o motivo do seu pedido e no final ameaçou a jogar tudo no ar.

“Não quero deixar de respeitar ninguém, a situação não está fácil para nenhum de nós aqui e se faltar com respeito estou pronto para guerra, se tiver que morrer estou pronto, se tiver que matar estou pronto. Venha que estou fervendo, quero respeito e mais nada, não quero mais ser chamado de bobo da corte, quero respeito, se não me respeitar vou começar a utilizar a tribuna e vamos jogar tudo para o ar e se for tudo para o ar vai perder todo mundo, inclusive eu”, ressaltou.

Em seguida, Marcrean pediu que o vereador respeitasse a tribuna do legislativo e não a usasse para fazer brincadeiras. Ele comentou que as acusações contra ele teriam sido motivadas por cargos na prefeitura.

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“Se for o que estou imaginando, o senhor dirija ao Executivo e trate com o prefeito, porque sou vereador e não prefeito. Se o problema do senhor, a choradeira for por cargo, vai lá no Emanuel Pinheiro. Não venha subir aqui e querer usar meu nome para fazer afronta. Esta Casa não é uma Casa de brincadeira, o senhor sobe aqui com palavras de revanchismo, brincadeira tem hora e aqui não é lugar para brincadeira”, frisou.

Varanda retrucou o parlamentar e apresentou o motivo de seu pedido de respeito. Ele acusou Marcrean de ter agredido um presidente de bairro e revelou que chegou a pedir a cassação de seu mandato na Câmara devido a agressão.

“Quando falei que não quero intriga com você… pedi sua cassação quando você bateu naquele presidente do bairro Renascer, essa é a coisa que quando disse que não quero mais intriga. E tem mais, eu não fui pedir cargo a prefeito, se tem alguém que tem cargo e vive pedindo e vossa excelência. Não sou moleque para subir na tribuna para ficar brincando com cara de ninguém”, disse.

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Por fim, Marcrean pediu direito de resposta se defendendo da acusação e cobrando que Varanda apresente provas de que teria batido em alguém.

A briga foi cortada pelo presidente da sessão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), que deu prosseguimento a sessão sem fazer nenhum tipo de comentário ou repreendendo os parlamentares.

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