POLÍTICA

Zeca Viana diz que candidatura de Pivetta é irreversível

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O pré-candidato a governador pelo PDT, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta, apresentou as diretrizes do programa que está sendo elaborado para os dirigentes da Frente Partidária formada por Podemos (ex-PTN), PMN, Pros, PRP, Avante (ex-PTdoB) e Democracia Cristã (ex-PSDC). No entanto, os partidos ainda não formalizaram apoio ao projeto político do pedetista.

Ocorre que a Frente, que decidiu lançar chapas conjuntas à Câmara Federal e Assembleia e deve apoiar a reeleição de José Medeiros (Podemos) ao Senado, decidiu ouvir todos os pré-candidatos a governador antes de fechar questão sobre a majoritária. A agenda de reuniões vai incluir o governador Pedro Taques (PSDB), o senador Wellington Fagundes (PR), o ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato (PSL) e outros nomes que podem se apresentar para disputa.

Segundo Pivetta, a reunião serviu para expor seus posicionamentos à Frente. Além disso, considera normal que o apoio não tenha sido formalizado após a reunião. “Estamos nos apresentando agora. É tudo muito recente. Então é normal que aja bastante conversa e no decorrer dos prazos legais vamos tomando as decisões”, afirmou Pivetta após o encontro realizado na sede do PDT, na tarde desta quinta (10).

“ Vejo a vontade expressa muito forte de não mais permitir a continuidade disso que está aí”
Sobre o programa de governo, Pivetta defendeu o Estado como protagonista dos serviços básicos à população que avalia que atualmente deixa a desejar. Segundo ele, o atendimento satisfatório deve ser a razão de existir de qualquer governo. “Se falou basicamente sobre estratégia de eleição, a situação do Estado e como podemos proceder para melhorar na área de educação, saúde, segurança e infraestrutura. O que nós podemos fazer”, completou.

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Em relação à unidade da oposição, Pivetta crê na possibilidade de disputar as eleições em candidatura única. Avalia que a questão é complexa, mas possível de ser construída. “Acredito que pode existir. É uma questão complexa, mas não é impossível. Eu vejo a vontade expressa muito forte de não mais permitir a continuidade disso que está aí. Esperamos amadurecer e não há razão para precipitar nada”, pontuou.

Para o presidente do PDT de Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana, os integrantes da Frente ficaram entusiasmados com a plataforma eleitoral de Pivetta. Por isso, ele acredita que a aliança acabará se consolidando. “Os partidos da Frentinha estão com esse pensamento de ter um Estado bom para todos os mato-grossenses e, por isso, estão ouvindo os pré-candidatos a governador para definir o nome que vão acompanhar. O entusiasmo está grande. Vamos continuar as conversas e bater o martelo para dar o arranque inicial da nossa candidatura”, disse Zeca.

Além disso, Zeca reafirmou que a pré-candidatura de Pivetta ao governo é irreversível. Entretanto, admite que o correligionário pode recuar para ser vice em eventual chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), que define até 30 de maio se ingressa na disputa eleitoral.

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“Após definir nosso candidato, virá a etapa de sentar com Wellington Fagundes e buscar o entendimento. Queremos construir uma grande unidade, com candidatura única, contra reeleição de Pedro Taques”, lembra.

Já Medeiros, considerado um dos líderes da Frente, deixou claro que os partidos estão ouvindo propostas. Por isso, evitou falar em compromisso com Pivetta ou qualquer outro nome que se apresente para a disputa. “O que tem certo é que estamos unidos e queremos ouvir o que os pré-candidatos a governador tem a dizer. É momento de prosa. Política é feita de prosa e, neste momento, estamos proseando. Estamos ouvindo sem exigir nada. É momento de ouvir muito, ouvir até ficar rouco”, concluiu.

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