COPERATIVAS ESCOLARES

Sicredi Ouro Verde MT realiza 1º Encontro Geração Coop

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A cooperativa Sicredi Ouro Verde MT realizou nesta sexta-feira (16/06) o 1º Encontro Geração

Coop, um evento que reuniu cerca de 200 membros de cooperativas escolares mato-

grossenses para vivenciar na prática o 6º Princípio do Cooperativismo: a intercooperação. As

cooperativas escolares participantes (Coopereça, Coração Valente, Cecicoop e Olavocooper)

fazem parte do Programa Cooperativas Escolares, desenvolvido pela Fundação Sicredi desde

2010, e presente em Mato Grosso em 2019, por iniciativa da Sicredi Ouro Verde MT.

O encontro aconteceu na Sede Administrativa da cooperativa, em Lucas do Rio Verde e contou

com uma programação intensa de oficinas e jogos cooperativos, com temáticas de educação

financeira, essência cooperativista, princípios do cooperativismo, criatividade, Cidadania/ODS

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e Liderança, conteúdos que já são abordados pelas cooperativas escolares no dia a dia.

Conforme explica a assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Ouro Verde

MT, Licidineia Gonçalves, o evento é uma oportunidade para promover uma grande troca e

conexão entre os associados para que tenham mais uma experiência e o sentimento de

pertencimento a uma cooperativa. “O Sicredi quer a sustentação do modelo cooperativista e

entende que as crianças que passam por uma cooperativa escolar têm consciência da

importância de uma cooperativa para a vida, para a comunidade”, afirma.

Na avaliação do diretor executivo da Sicredi Ouro Verde MT, Roberto Vargas, este movimento

gerado a partir do programa Cooperativas Escolares é mais uma demonstração de que uma

sociedade de sucesso é construída a partir da educação. “Ver estas crianças e adolescentes

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envolvidos com a essência cooperativista hoje, dentro de suas respectivas cooperativas, é

gratificante, pois não se trata apenas de mais um programa social, mas sim de uma esperança

de um mundo melhor, e quem sabe, de formar novos líderes, num futuro muito próximo”,

destaca.

Para a secretária de Educação de Lucas do Rio Verde, Elaine Lovatel, o movimento das

Cooperativas Escolares é uma iniciativa que apoia a missão da escola na construção de

qualidades primordiais da cidadania. “Nós acreditamos que a escola também é um espaço de

criação, de instigar novos líderes. E as Cooperativas Escolares também têm este viés de

fomentar nos nossos adolescentes e jovens, a liderança, o espírito de equipe, a tomada de

decisão, assim como é de fato dentro de uma cooperativa tradicional. Estamos muito otimistas

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com este protagonismo juvenil, que faz jus à característica de cidade de oportunidades, na

qual vivemos”, comenta.

Também destacando as oportunidades geradas na vida dos jovens alunos, o prefeito de Lucas

do Rio Verde, Miguel Vaz, assinalou que o Encontro das Cooperativas Escolares é um mais um

exemplo de cooperação para o desenvolvimento do município. “O maior exemplo de sucesso

que temos é a nossa cidade, que foi construída através da união de esforços, gerando uma

sociedade mais justa e de pessoas mais preparadas. E a partir deste encontro de hoje,

acreditamos que estamos levando a oportunidade para a formação de novas lideranças para

Lucas do Rio Verde”, destaca.

Histórico e metodologia

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O Programa Cooperativas Escolares foi implantado pelo Sicredi em 2010, na cidade de Nova

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Petrópolis (RS). Alia a crença da instituição financeira cooperativa no poder transformador da

educação e do cooperativismo para construir uma sociedade mais próspera. Por meio dele,

amplia as oportunidades de aprendizado de adolescentes e jovens, desenvolvendo atividades

sociais e culturais que promovem os valores e princípios do Cooperativismo.

A iniciativa estimula o desenvolvimento de dimensões como liderança, empreendedorismo,

educação financeira e inclusão social. A participação ocorre por adesão livre e voluntária de

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estudantes matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, sob a orientação de

um professor da instituição de ensino parceira. A metodologia do Programa é embasada no

pensamento de grandes educadores que visam a experiência como elemento central da

aprendizagem. Por isso, a gamificação é a abordagem metodológica pela qual se estrutura o

Programa, por meio do jogo Cooperlândia.

“O jogo é uma trilha de aprendizagem cooperativa, em que a cada missão, os estudantes

escolhem o caminho a percorrer para criar e desenvolver uma Cooperativa Escolar, com foco

em competências como conhecimento, criatividade, cidadania e liderança. É uma experiência

única e tão significativa que temos recebido ofícios de egressos querendo a implantação do

programa em outras escolas, para que possam participar novamente”, acrescenta Licidneia ao

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informar que o tempo máximo de participação dos estudantes é de três anos.

E os números do programa só crescem. Segundo dados do Relatório de Sustentabilidade do

Sicredi, em 2022 o programa estava implantado em 207 instituições de ensino, número 36%

maior que o registrado um ano antes (152) e 42% maior que em 2020 (145). As escolas

beneficiadas eram de 119 municípios e impactaram 6.570 alunos.

Vivência que transforma

Não são apenas os alunos que vivenciam uma experiência transformadora. Jussilene Santana

dos Santos tem 24 anos de profissão e leciona atualmente na escola São Cristóvão, onde foi

implantada a cooperativa escolar Coração Valente. Para ela, o programa tem a capacidade de

tornar os alunos protagonistas e nas oficinas de aprendizagem buscam de maneira divertida e

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responsável a solução de problemas da escola e da comunidade. “A cooperativa ajudou os

alunos e alunas a terem mais responsabilidade e compromisso”, afirma. A professora recebeu

apoio nos cursos e direcionamento para atuar como orientadora no programa, o que

contribuiu com a realização de seus sonhos enquanto educadora.

O estímulo à capacidade de aprendizagem e a melhora no desempenho escolar foram as

mudanças mais relevantes observadas pela professora Catarina Parra da Silva, que trabalha na

escola Cecília Meireles, onde orienta os alunos da cooperativa Cecicoop. “Os estudantes estão

mais motivados, pois se sentem importantes, têm espaço para falar e expor suas ideias”,

afirma.

Um detalhe citado pela professora Catarina é que os alunos gostam das atividades porque elas

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são diferentes de tudo que já vivenciaram. “Porque todos os associados têm sua parcela de

responsabilidade, independentemente de ter cargo na cooperativa. As visitas à sede da

cooperativa do Sicredi também despertaram muito entusiasmo nos alunos”. Outro ponto

marcante do programa citado pela professora a atinge de forma particular. Mãe de três filhos,

sendo que um deles especial, ela conta que a vida profissional foi deixada um pouco de lado

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devido aos cuidados com o filho.

 

Classificação da informação: Uso Interno

 

“Quando me convidaram para participar da cooperativa, como orientadora dos alunos, fiquei

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muito emocionada. Pensava comigo: lembraram de mim! Com todas as minhas dificuldades

perceberam que eu seria capaz de cumprir esse desafio e mesmo com medo aceitei. Foi a

melhor experiência da minha vida e me sinto renovada”, diz ela ao explicar que na cooperativa

ela também teve vez e voz e é tratada com amor e humanidade por todos, o que comprova

que “juntas, as pessoas são mais fortes e tudo é possível”, resume.

Protagonista na criação de uma cooperativa escolar, a estudante Ana Luiza Ferreira Serafim, 17

anos, participou da fundação da Coopereça, da escola Eça de Queiróz, em 2019, cuja

constituição registrou o tempo recorde de 45 dias. Foi presidente nos anos de 2019 e 2020.

“Instituímos uma cooperativa escolar do zero, com o apoio e orientações do Sicredi e da

professora. Foram anos incríveis em que um grupo de pouco mais de 20 alunos se desdobrou

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nas atividades. Parte da minha gestão ocorreu durante a pandemia e 90% das nossas reuniões

eram online. Aprendemos de tudo e principalmente a sermos unidos, trabalharmos em

equipe, sermos cooperativos e empáticos”, afirma Ana Luiza.

Além desses aprendizados, a jovem – que está cursando o último ano do Ensino Médio em

outra escola – conta que conseguiu superar a dificuldade de conversar com outras pessoas, e

de falar em público. “Graças à atuação na cooperativa, onde tinha que falar com muitas

pessoas, ter contato com a comunidade, com pessoas de todos os perfis, superei essa

dificuldade”, acrescenta.

Planos futuros

Atualmente, as cooperativas escolares estão implantadas em quatro escolas de Lucas do Rio

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Verde: Cooperativa Escolar Coração Valente da Escola Municipal São Cristóvão, Cooperativa

Escolar Coopereça da Escola Municipal Eça de Queirós, Cooperativa Escolar Cecicoop da Escola

Municipal Cecília Meireles e Cooperativa Escolar Olavocooper da Escola Municipal Olavo Bilac.

“O Sicredi procura a prefeitura, que adere ao programa e indica a escola que vai participar. Na

sequência o Sicredi vai à escola apresenta o programa e os alunos manifestam o interesse em

participar. São necessários no mínimo 20 estudantes, de diferentes turmas, a partir do 6º

ano”, explica Licidneia. O apoio às quatro cooperativas segue firme e para o ano que vem, a

Sicredi Ouro Verde pretende ampliar o programa, assim que formalizar um convênio com o

Governo do Estado de Mato Grosso.

Sobre a cooperativa

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A Sicredi Ouro Verde MT é uma das 105 cooperativas integrantes do Sistema Sicredi, com área

de atuação em 15 municípios de Mato Grosso: Acorizal, Alto Paraguai, Cuiabá, Diamantino,

Ipiranga do Norte, Itanhangá, Jangada, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova Maringá, Nova

Mutum, Rosário Oeste, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Tapurah. Possui mais de

137 mil associados, em 32 agências e uma equipe de mais de 650 colaboradores.

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