Vazou o áudio presidente

Vaza áudio de presidente de sindicato que teria cogitado em apoia greve da BRF e depois abandonou trabalhadores

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Paralisação de trabalhadores da indústria de alimentos Foods-BRF, de Lucas do Rio Verde, dura cinco dias às margens da rodovia estadual MT-449, com a Avenida da Fé, no bairro Tessele Junior, principal via de acesso ao Distrito Industrial 5.

 

 

De acordo com os trabalhadores, ninguém está satisfeito com a atual situação salarial e as condições de trabalho.

 

 

A novidade desta sexta-feira (18) foi um áudio que vazou nas redes sócias onde o presidente do sindicato da categoria disse onde apoiaria uma greve dos trabalhadores.

 

 

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Após a atitude tomada pelos trabalhadores da empresa o presidente do sindicato acabou abandonando a categoria que ele representa.

 

 

Ouça o áudio

 

O presidente do sindicato não tem mais contato com os contribuintes que pagam a mensalidade do sindicato para defender os trabalhadores.

 

Conforme um dos líderes, que preferiu não se identificar, eles reivindicam melhorias salariais e a volta de benefícios que, segundo os trabalhadores, foram retirados de forma injusta.

 

 

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“Não estamos bloqueando nada, o direito de ir e vir da população está sendo garantido normal aqui. Nós estamos aqui apenas reivindicando nossos direitos como trabalhadores. Que é nosso direito ticket de alimentação. Eles fizeram uma mudança, sem consultar os trabalhadores, direito da licença maternidade que eles querem reduzir”, conta.

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Segundo ele, o ticket de alimentação de R$ 360 teve um acréscimo de apenas R$ 5, passando para R$ 365. Conforme o relato do líder trabalhista, a empresa BRF alterou as regras do ticket sem consultar os trabalhadores.

 

 

Conforme os manifestantes, a intenção é permanecer no local até que os representantes da empresa os recebam para uma reunião e façam um arcordo.

 

 

“Eles estão querendo integrar o ticket de alimentação aos atestados médicos que os trabalhadores apresentam na empresa. Ou seja, se pessoa apresentar um atestado, será descontado a metade do ticket, agora, se a pessoa apresentar dois atestados, ele vai perder 100% do vale alimentação, ou seja, a pessoa que tem um salário base de R$ 1.400, com desconto, cai para média de R$ 900, menos o ticket, sobra o que? Menos de R$ 600., O custo de vida aqui em Lucas é muito alto, tem gente que paga aluguel, nem todo mundo tem moradia conveniada com a BRF. Nós só queremos nossos direitos”, relatou.

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Segundo o trabalhador, além disso, empresa também pretende diminuir a licença maternidade de seis meses para três meses. Eles ainda reivindicam melhorias nas condições de trabalho, cartão farmácia e plano de saúde.

 

 

Uma trabalhadora que também preferiu não se identificar relatou que trabalha há mais de oito anos na empresa e que, a cada ano, os patrões vêm reduzindo os benefícios sem consultar os trabalhadores.

 

 

Segundo os funcionários, desde o início da paralisação, foram cortados outros benefícios, como cartão de loja para consumir produtos da empresa e cartão farmácia. Além disso, a mulher também contou que aqueles que aderiram ao movimento vêm sofrendo represálias e ameças dos encarregados e chefes dos departamentos por meio de grupos de WhastApp e mensagens privadas.

 

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“Eles ficam ameaçando pelo grupo no WhatsApp, dizendo que nós vamos ganhar justa causa, que isso é ilegal e a gente vai para o jurídico. Ontem, foi bloqueado o cartão da loja, ninguém aqui conseguiu comprar nada na loja deles, ao não ser no PIX. Cartão farmácia também foi cortado para prejudicar a gente aqui fora”, mencionou a trabalhadora.

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