Jovem arrastada por moto havia deixado as filhas com a família momentos antes de sua morte

Segundo informações Bruna morava sozinha com as filhas e não tinha nenhum tipo de vínculo com o seu assassino

A avó de Bruna de Oliveira, de apenas 24 anos, vítima de feminicídio em uma quitinete no domingo (2) no Bairro Primaveras, no município de Sinop, relatou que Bruna havia deixado suas filhas horas após desaparecer.

Momentos após ser morta, o corpo de Bruna foi arrastado pelas vias da cidade pelo assassino em uma moto.

Segundo algumas informações colhidas, a Avó de Bruna, Zumira da Rosa, relatou que Bruna deixou três filhas e que sua família aguarda que a justiça seja feita. A vítima do feminicídio morava sozinha com suas filhas e não tinha nenhum tipo de relação com o suspeito. Relatou a avó.

“Ela foi lá em casa sábado e ainda limpou a casa e disse que deixaria as meninas e logo voltava, porque não havia levado roupa para elas. Daí ela saiu e ela não voltou mais”, afirmou. O padrasto da Bruna, Félix Camilo, contou que o suspeito morava nessa quitinete, onde teria ocorrido o crime horrendo, há cerca de 6 meses, e relatou que Bruna já havia morado no mesmo local, no entanto, em outra época. Ele afirma: “Foi uma covardia o que ele fez e ela nem morava mais nesse lugar, só ia visitar porque tinha muitos conhecidos lá”, disse.

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Ainda segundo um vizinho que mora de frente com a quitinete, tal não quis ser identificado, segundo o vizinho, o assassino não era visto com tanta frequência no local. Wellington foi preso na tarde desta segunda-feira (3), no município de Nova Maringá.

Relembre o caso

A vítima foi morta e sendo, no entanto, arrastada pelo pescoço, e amarrada a uma moto, sendo arrastada pelas vias da cidade, por cerca de três quadras até uma região de mata, na madrugada do domingo (2). Câmeras de segurança registraram o momento exato que Bruna é puxada, com as correntes em seu pescoço. Seu corpo foi jogado em uma vala.

Parentes de Bruna foram até o local do crime, porém Wellington já havia se mudado do local, e do lado de fora, havia manchas de sangue. Segundo o Perito Criminal, tem a hipótese de que Bruna teria sido assassinada pelo suspeito antes de ser arrastada pelo próprio.

No entanto, o irmão da vítima tomou a decisão de procurar o corpo de sua irmã, e acabou encontrando seu corpo em uma vala na região. Na vala se encontrava Bruna, e estaria com uma corrente enrolada em seu pescoço, presa a um cadeado, contendo marca de degola. O suspeito do feminicídio foi preso na tarde dessa segunda-feira, em Nova Maringá.