Outro fator que preocupa é o índice de infestação do mosquito por ciclo: no ciclo que fechou na semana passada o União aprece com 15,33% de infestação. O aceitável pelo Ministério da Saúde é de até 1%.

“Foram essas situações que nos levaram a ação de bloqueio, pulverizando com inseticida especifico os pontos em que os criadouros foram encontrados e as proximidades também”, frisa a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno.

Contudo, Claudete lembra que “a melhor forma de acabamos com o mosquito da dengue é eliminar os criadouros e isso todos nós podemos e devemos fazer em casa. São ações como verificar todos os recipientes que possam acumular água parada, limpar calhas, limpar o quintal; pois a ação do inseticida é momentânea e sem a mudança de hábitos não resolve”, diz.

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Inseticida

O secretário de Saúde e saneamento, Luis Fábio Marchioro, aproveita para detalhar que a Secretaria tem recebido várias solicitações dos moradores para a aplicação de inseticida devido à grande quantidade de mosquitos na área urbana do Município. Porém, há critérios para a aplicação do inseticida. Geralmente, o produto é enviado pelo Ministério da Saúde e só pode ser aplicado quando há ou notificação de caso suspeito ou a confirmação de caso ou um número excessivo de criadouros, como constatado ontem no União. Sem a notificação não há como aplicar o veneno, pois não haverá a reposição da quantia usada por parte do MS.

“O veneno mata apenas o mosquito que estiver voando; ele não elimina mosquitos pousados ou as larvas. Então, a melhor recomendação é a eliminação, mantendo tudo limpo”, diz. Quando há confirmação ou suspeitas de casos de dengue, o inseticida é imediatamente aplicado em todo o quarteirão do local de suspeita ou confirmação.

Além da aplicação de inseticida, o Município instituiu o calendário permanente de coleta de resíduos sólidos para descartes e tem realizado mutirões de limpeza para evitar a proliferação tanto do mosquito como de outros animais peçonhentos.

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