SORRISO

Sorriso: Mulher sofre aborto e espera horas sangrando por atendimento, Hospital Regional não tinha lençóis limpos

Publicado em

Uma jovem, de 25 anos, moradora de Tapurah, procurou a redação do JK NOTÍCIAS para relatar sua experiência como grávida dentro do Hospital Regional de Sorriso.

A mulher relatou que estava grávida de 8 semanas quando começou a sangrar, preocupada procurou o hospital de Tapurah onde informaram ser um possível início de aborto e então foi encaminhada na segunda-feira (12.05) para o Hospital Regional de Sorriso as 16h00 onde apenas teve a pressão sanguínea aferida e foi deixada em espera, mesmo ainda sangrando.

Como houve uma demora, os profissionais foram questionados sobre o atendimento, momento em que foram informados que não havia médico e que ela teria esperar. Como sentida dores, a vítima e seu marido chamaram parentes e a polícia que chegou ao local por volta das 18h40 garantiram que ela seria atendida as 19h00.

No momento do atendimento não haviam roupas de cama limpas, e pediram que a gestante aguardasse mais um pouco, por volta das 20h00 teriam conseguido um lençol para iniciar o atendimento da mulher, que no momento que começou a tomar a medicação sentiu coágulos saindo de seu útero devido ao aborto, além disso, a mulher recebeu a informação de que não havia quem fizesse a ultrassom para constatar se de fato era um aborto.

Leia Também:  Mais uma etapa de vacinação será realizada neste sábado (06), na Vigilância em Saúde

A mulher teria ficado em observação até as 11h00 do dia seguinte quando finalmente a levaram para o exame de ultrassom, onde foi constatado o aborto, momento em que foi informada que precisaria passar por uma curetagem para retirada do saco gestacional mas que isso não era prioridade e que ela deveria esperar.

Segundo a mulher, seu marido tinha que ficar a todo tempo cobrando o atendimento para que os procedimentos fossem realizados, mas após algum tempo de demora o casal foi aconselhado pelos pela própria equipe que deveriam procurar atendimento fora da unidade, pois as mulheres estavam ficando de 3 a 4 dias para curetagem e acabavam pegando infecções. Quando a médica foi questionada sobre a mesma disse que eles poderiam até sair da unidade, mas ela não liberaria o prontuário médico.

Revoltado o casal saiu do Regional e retornou para casa onde procuraram a secretária de saúde de Tapurah para conseguir o prontuário médico e conseguir o atendimento no particular, porém sem sucesso procuraram novamente o hospital de Tapurah onde os médicos negaram atendimento, relatando que a única via de ajuda seria Sorriso.

Leia Também:  Acidente entre carro e caminhão deixa mulher em estado grave na BR-163

Já no hospital particular foi informada que ainda estava em processo de aborto e foi aconselhada a retornar em uma semana para ter certeza que o saco gestacional foi expulso.

Anúncio
COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA