Estamos próximos de um novo colapso, afirma deputado

Legenda: FOTO- ILUSTRATIVA

O deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT) fez um alerta ao governador Mauro Mendes (DEM) sobre a pandemia da covid-19 em Mato Grosso. Segundo os estudos realizados pelo parlamentar, "estamos próximos de um novo colapso no sistema de saúde", por causa do aumento dos casos da doença. Ele recomendou ao governo a realização de uma quarentena obrigatória por, pelo menos, duas semanas.

Lúdio recomendou a quarentena obrigatória, com funcionamento apenas dos serviços essenciais, em 21 de janeiro, mas não foi atendido pelo governo. No entanto, com o novo aumento dos casos e ainda a transmissão da variante britânica do coronavírus, a situação é ainda mais crítica.

"Hoje 83,9% dos leitos de UTI adulto para covid-19 estão ocupados na rede pública em Mato Grosso. Estamos próximos de um novo colapso no sistema de saúde. E, desta vez, sob a ameaça de novas variantes do coronavírus, mais contagiosas, que já estão circulando em nosso estado. Com a vacinação caminhando a passos lentos, o único caminho eficaz para barrar o contágio é reduzir a circulação de pessoas", argumenta o médico.

Ainda segundo o parlamentar, a lentidão na vacinação contra a covid-19 torna a medida restritiva cada dia mais necessária.

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"A impossibilidade atual de implementação adequada do Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, que decorre da insuficiência de imunobiológicos (vacinas) sequer para alcançar cobertura efetiva nos grupos prioritários da fase 1, e a absoluta ausência de perspectivas para acesso a um quantitativo adequado de imunizantes", diz trecho do documento encaminhado ao governador.

O parlamentar lembrou que a Assembleia Legislativa já entrou em quarentena para barrar o contágio e afirmou que é necessário estender essa medida para outros órgãos e atividades econômicas. Para garantir a adesão da população à quarentena, ele recomendou que o governo promova campanha de divulgação para orientar sobre a importância de restringir a circulação. (Com informações da assessoria)

Fonte: GAZETA DIGITAL