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SAÚDE

Estudo diz que apenas 7 sintomas podem ser relacionados à Covid longa

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Covid longa: estudo aponta apenas 7 sintomas relacionados à doença, saiba quais são
Reprodução: BBC News Brasil
Covid longa: estudo aponta apenas 7 sintomas relacionados à doença, saiba quais são

Um estudo da Universidade de Missouri publicado recentemente no Open Forum Infectious Diseases aponta que existem apenas sete sintomas que podem ser relacionados à Covid longa . São eles: palpitações cardíacas, queda de cabelo, fadiga, dor no peito, falta de ar, dor nas articulações e obesidade.

“Apesar de um número esmagador de sintomas longos de Covid relatados anteriormente por outros estudos, encontramos apenas alguns sintomas especificamente relacionados a uma infecção por SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. Antes de examinarmos os dados, pensei que encontraríamos uma grande quantidade de sintomas especificamente associados à Covid longa, mas não foi o caso”, disse o autor correspondente Chi-Ren Shyu, em comunicado.

Foi ainda no primeiro ano da pandemia que alguns pacientes infectados pelo novo coronavírus relataram a persistência de sintomas a longo prazo. Desde então, diversos grupos de pesquisadores ao redor do mundo se dedicaram ao assunto.

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De acordo com o estudo, estima-se que a Covid longa afete 10% das pessoas infectadas pelo coronavírus. No novo trabalho, a equipe da Universidade de Missouri levantou 47 sintomas mais comumente relatados entre os pacientes, mas que apenas sete deles podem ser conclusivamente ligados à doença.

O estudo foi baseado nos dados de 52.461 pessoas nos Estados Unidos, que foram divididas em três grupos: pessoas diagnosticadas com Covid e sem outras infecções respiratórias; pessoas diagnosticadas com infecções respiratórias que não sejam Covid (por exemplo, gripe); e pessoas sem Covid nem outra infecção respiratória.

Os resultados mostraram que até um ano após a infecção inicial pelo novo coronavírus, as pessoas eram mais propensas a desenvolver palpitações cardíacas, queda de cabelo, fadiga, dor no peito, falta de ar, dor nas articulações e obesidade.

“Nossa pesquisa foi capaz de identificar sequelas de longo prazo [consequências] distintas da Covid-19 e separar a síndrome pós-Covid de outras síndromes pós-virais. Os sobreviventes ainda apresentam sintomas que às vezes os incapacitam e os impedem de voltar ao trabalho ou às atividades de sua vida diária”, disse o autor do estudo Adnan Qureshi.

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Fonte: IG SAÚDE

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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