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SAÚDE

Ex-candidata tem reação alérgica a remédio para exames e morre em MT

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A ex-candidata candidata a vereadora e agricultora, Eva Correia de Souza, de 58 anos, morreu na tarde do último sábado (17) após sofrer uma suposta intoxicação pela administração excessiva de um remédio ao fazer exames. O caso foi registrado no município de Vila Rica (1.270 km de Cuiabá).

 

A vítima, que acabou sendo impedida de disputar pela Justiça Eleitoral em 2020, sofreu diversas paradas cardíacas, após ingerir fluoreto de sódio. A medicação foi ingerida para a realização de um exame em uma clínica da cidade.

 

Segundo informações da Polícia Civil, a equipe foi acionada por funcionários de um hospital comunicando a morte da vítima. Em relato, o comunicante disse que a mulher foi até um laboratório para fazer exames, onde foi administrado uma medicação na paciente via oral na quantidade de duas tampas do medidor do frasco.

 

Segundo o relato, a enfermeira teve conhecimento de que a paciente não poderia tomar aquela medicação. Mesmo assim, ela insistiu na administração do remédio.

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Após a ingestão da medicação a vítima começou a passar mal, com sintomas de desmaios e vômito, sendo necessário conduzi-la a uma unidade de Pronto Atendimento Médico por apresentar quadro de intoxicação. No local, foram realizadas lavagens estomacais na paciente, que começou a ter parada cardíaca, sendo necessário passar pelo procedimento de intubação.

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Entretanto, as paradas cardíacas continuaram sucessivamente. O médico permaneceu ao lado da paciente insistindo nas massagens cardíacas.

Contudo, Eva veio a óbito. O hospital acionou a Polícia Militar para o registro do boletim de ocorrência e a Politec para a realização dos exames de necropsia para saber as causas da morte da vítima.

 

A medicação administrada na paciente foi fluoreto de sódio, que é usado em vários exames e pode gerar reações alérgicas. A Delegacia de Polícia instaurou inquérito para investigar o caso.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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