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Febre maculosa: Anvisa autoriza novo produto para diagnóstico

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Anvisa aprova novo teste para detectar febre maculosa
Reprodução: pixabay
Anvisa aprova novo teste para detectar febre maculosa

Um novo produto aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá auxiliar no diagnóstico da febre maculosa. O Kit IBMP Biomol Rickettsiose, um PCR em tempo real fabricado no Brasil, detecta marcadores genéticos das bactérias responsáveis pela doença.

O novo PCR, desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) torna-se o segundo produto registrado no Brasil para diagnosticar a febre maculosa. Em 2020, a Anvisa aprovou o Família Kit de Detecção por PCR em Tempo Real VIASURE, um teste que combina fatores clínicos e epidemiológicos para auxiliar no diagnóstico de doenças transmitidas por carrapatos.

“As doenças transmitidas por carrapatos compreendem um grupo de infecções transmitidas aos seres humanos pela picada de carrapatos infectados por bactérias, vírus ou parasitas. Como a maioria das doenças transmitidas por carrapatos apresenta sintomas semelhantes, o diagnóstico pode ser problemático. Assim, os ensaios de PCR em tempo real representam uma ferramenta de diagnóstico importante para a detecção do agente causador”, diz a Anvisa, em nota.


Como ocorre a transmissão da febre maculosa?

A febre maculosa é uma doença infecciosa caracterizada por febre aguda e gravidade variável. Ela é transmitida pela picada do carrapato da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, que carrega a bactéria chamada Rickettsia rickettsii.

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Sintomas e tratamentos

A febre maculosa apresenta sintomas iniciais comuns, como febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga, o que pode ser confundido com outras infecções. No entanto, apesar dos sintomas iniciais parecerem temporários, a doença possui uma alta taxa de letalidade se não for tratada prontamente.

O tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico e geralmente tem a duração de sete dias, podendo exigir internação em muitos casos.

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O atraso no início da terapia ou a falta de utilização dos medicamentos aumentam significativamente o risco já elevado de mortalidade.

Além dos sintomas mencionados, outros sinais da doença incluem tontura, fadiga, náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, dor abdominal, dores musculares persistentes, inchaço, gangrena nos dedos e orelhas, bem como a possibilidade de pneumonia.

Fonte: Saúde

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Lucas do Rio Verde

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