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SAÚDE

Hospital deixa de fazer cirurgias por falta de fio de sutura em MT

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Pacientes com cirurgias marcadas para essa sexta-feira (18) no Hospital São Luiz, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, tiveram o procedimento remarcado por falta de fio de sutura – ponto cirúrgico.

Os funcionários do hospital também reclamam do não recebimento dos salários de fevereiro. Segundo eles, não houve depósito do pagamento e nem do vale-alimentação.

A unidade hospitalar se pronunciou dizendo que há pendência de pagamento por serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Alegou que deve fazer o pagamento aos colaboradores na próxima semana.

O hospital também afirmou que os serviços de urgência e emergência não foram afetados.

Segundo os funcionários, 18 pessoas estavam com cirurgias agendadas para essa sexta.

Leia a nota do hospital na íntegra:

O Hospital São Luiz informa que está na dependência da efetivação de repasses dos recursos provenientes do faturamento Sistema Único de Saúde (SUS), para realizar o pagamento dos salários e benefícios dos colaboradores. A previsão é que esses pagamentos sejam realizados no início da próxima semana.

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Vale destacar que 80% da produção da unidade acontece por meio do SUS, sendo essa a principal fonte de receita do hospital.

Por isso, o descompasso na realização dos repasses por parte do governo do estado compromete diretamente a dinâmica de operação da unidade e impacta em toda a cadeia de fornecimento de insumos e demais despesas correntes como salários, honorários médicos e prestação de serviços.

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Atualmente, o hospital recebe cerca de 100 dias depois de efetivar sua produção. É muito tempo.

Para se ter uma ideia, o mais recente repasse recebido pela unidade refere-se aos atendimentos realizados em outubro do ano passado.

Nesta semana, o São Luiz oficiou à pasta estadual sobre o risco de desabastecimento e interrupção de atendimentos, em decorrência da extrema gravidade da situação dos seus níveis de estoque.

Em relação às cirurgias eletivas, o hospital esclarece que sete procedimentos agendados para esta sexta-feira (18) foram reagendados em decorrência da falta de um tipo específico de fio cirúrgico para sutura.

O material já havia sido comprado, mas houve uma intercorrência na entrega por parte do fornecedor.

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Apesar da disponibilidade de produtos similares, a equipe médica, por segurança, optou por reagendar a realização dessas sete cirurgias eletivas que estavam agendadas.

Os atendimentos de urgência e emergência não foram afetados.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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