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CASO MANOELLA TECCHIO

Médica afastada por suspeita de negligência médica volta a atender na UPA de Sinop

A profissional afastada no dia 13 de janeiro já foi reintegrada ao cargo em menos de 10 dias

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A médica responsável pelo primeiro atendimento da Manoella Tecchio, de 3 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop (a 503 km de Cuiabá) já voltou a atender nesta terça-feira (22) em menos de 10 dias. Acontece que, a profissional – não teve a identidade divulgada -, foi afastada no dia 13 de março por suspeita de negligência médica no atendimento à criança na unidade de saúde.

 

 

Mesmo com o retorno em nove dias após o afastamento, a médica continua sendo investigada por possível negligência médica no atendimento.

 

 

Manu – como era carinhosamente chamada pela família -, morreu no dia 8 de março após dar entrada na UPA com tosse seca e dificuldade de respirar. Com a repercussão, a Prefeitura determinou ao Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP) – empresa que faz a gestão da UPA – o afastamento da médica, bem como abrir uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolvem a morte da paciente.

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O pai da Manu, o empresário Lucas Pootz, chegou a fazer um protesto durante a sessão ordinária na Câmara Municipal de Sinop no dia 13 de março pedindo justiça e o afastamento não só da médica, mas de todos os responsáveis pela morte da filha na UPA do município, inclusive da secretária de saúde, Daniela Galhardo.

 

 

O relator da Comissão de Saúde da Câmara do município que investiga a suspeita de negligência médica na morte da menina, o vereador Hedvaldo Costa encaminhou um ofício ao prefeito do município, Roberto Dorner, no dia 13, pedindo o afastamento da secretária Municipal de Saúde, Daniela Galhardo. No entanto, não foi aceito pelo gestor municipal.

 

 

Nesta quarta-feira (22), a Prefeitura de Sinop criou uma comissão técnica com médicos independentes para analisar a situação de toda a estrutura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. A medida foi tomada não só pela morte da Manoella Tecchio, como de uma segunda criança de 2 anos em menos de 20 dias na unidade, com suspeita de negligência médica.

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