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SAÚDE

Mulher de 26 anos fica em estado vegetativo após contrair Covid-19

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Thaynara Ferreira, 26 anos, deixava um rastro de alegria por onde passava. Bonita e sorridente, a jovem mora com a mãe em Taguatinga Sul e estava grávida de 40 semanas quando começou a sentir-se mal. Ela contraiu Covid-19, passou por um parto de emergência e sua vida nunca mais foi a mesma. O quadro de saúde da jovem se complicou tanto ao ponto de deixá-la em estado vegetativo.

 

No dia 4 de abril, Thaynara passou mal em casa e a balconista Maria da Guia Lopes, 49 anos, mãe da jovem, levou a filha ao hospital. Os exames detectaram que os pulmões da moça estavam com 30% de comprometimento.

 

Diante do quadro, e da gravidez avançada, os médicos do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fizeram um parto de emergência e Thaynara deu à luz seu filho, Alexandre, no mesmo dia em que deu entrada na unidade de saúde. A criança permaneceu três dias internada antes de ir para casa.

 

Orgulhosa, a mãe chegou a publicar duas fotos do pequeno nas redes sociais. “Alexandre Luryan, meu pacotão de amor”, diz a legenda de uma das fotos do recém-nascido. O post foi feito no dia 6 de abril.

 

No dia 7, Thaynara fez outra postagem emocionante em seu Facebook. “Quando eu sair dessa, prometo viver mais, perdoar a quem me magoou”.

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Porém, após o parto a situação de Thaynara se agravou: o comprometimento dos pulmões evoluiu a 50%. Poucos dias depois, 80%; chegando perto dos 90%. A jovem foi intubada no dia 9 de abril e ficou 23 dias respirando com auxílio de aparelhos. Segundo Maria, os profissionais do HRT chegaram a aconselhar a família a se preparar para o pior.

 

O quadro da jovem deu indícios de melhora após ela ser submetida a uma traqueostomia e colocar drenos. No entanto, uma série de acontecimentos resultaram em sequelas irreversíveis: Thaynara teve duas paradas cardíacas, embolia pulmonar e trombose.

 

Após outros exames, os médicos diagnosticaram perda cerebral completa. Thaynara não consegue mais andar, falar ou se alimentar sozinha. A família da jovem, agora, batalha para conseguir adaptar um quarto da casa onde eles moram para trazer o mínimo de condições para a sobrevivência da paciente.

 

“Ela tem 26 anos e toda vida pela frente, mas está sendo vítima do Covid que deixou todas essas sequelas. Dentro do conhecimento do médico é um caso irreversível. Mas eu continuo crendo que Deus vai levantá-la dessa cama”, disse Maria ao Metrópoles, de dentro do hospital onde está a filha.

 

Os custos de todos os equipamentos foram avaliados em cerca de R$ 24 mil, incluindo cama elétrica, aspirador, máquina de oxigênio, entre outros itens; além das medicações necessárias.

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Enquanto luta para dar uma vida digna à filha, a mãe da jovem desabafa: “Estou com o coração dilacerado. É muito difícil ver ela, uma moça cheia de vida e muito bonita, nesse estado acamado. O que me sustenta é a fé. Também me alivio de saber que ela está viva. Vou cuidar dela com todo carinho”.

 

A família está organizando uma vaquinha online, na intenção de arrecadar fundos para a aquisição dos equipamentos que trarão esperança e qualidade de vida à Thaynara. Também é possível colaborar via PIX ou transferência, para a conta poupança de Maria da Guia.

 

“Quero que os jovens se conscientizem que a Covid existe, sim. Minha filha foi vítima. É uma doença devastadora e traz sequelas terríveis. Quem olha o ‘antes e depois’ dela se emociona”, reforça Maria.

 

Agência Bancária

Maria da Guia L de Souza
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência:0647
Conta poupança: 696426-5
PIX: [email protected]

 

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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