Pacientes em estado grave precisaram ser remanejados às pressas do Hospital de Retaguarda em Rondonópolis (218 km de Cuiabá) depois que o teto da UTI desabou, na madrugada desta terça-feira (9). A situação foi registrada em vídeo pela vereadora Kalinka Meirelles (Republicanos) que questionou a qualidade das instalações.
Em nota, a direção da unidade hospitalar esclareceu que o telhado do Hospital Municipal Antônio dos Santos Muniz, conhecido como Hospital de Retaguarda, passa por obras e que, em decorrência das obras e das chuvas inesperadas, houve infiltração no forro de gesso da UTI, que cedeu.
A direção do hospital também garantiu que não houveram danos a nenhum dos três pacientes que estavam internados no momento da chuva e que nenhum dos equipamentos da unidade sofreram prejuízos.
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Ainda sobre os pacientes, a direção informou que um deles recebeu alta, um foi transferido para o Hospital Regional de Rondonópolis e o outro para um box de emergência que foi transformado em UTI, com todos os equipamentos necessários.
Pelos próximos 10 dias, até que sejam finalizadas as obras de adequação do telhado, o Hospital de Retaguarda não deve aceitar nenhum paciente que precise de leito intensivo.
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA
A direção do Hospital Municipal Antônio dos Santos Muniz, conhecido como Hospital de Retaguarda, informou que a unidade está passando por uma reforma e ampliação e que a construtora responsável pela obra está realizando um serviço de adequação do telhado.
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Disse ainda que, com as chuvas inesperadas que caíram na cidade nos dois últimos dias, houve uma infiltração e parte do forro do gesso onde está UTI cedeu. Porém, não provocou danos aos pacientes que estavam no local e nem para os equipamentos.
Na UTI, estavam três pacientes. Um recebeu alta, outro foi encaminhado para o Hospital Regional e o terceiro para o box de emergência, que foi transformado em UTI, com todos os equipamentos necessários para o atendimento.
Porém, conforme a direção, neste período em que estiver sendo realizado o trabalho de adequação do telhado na parte onde fica a UTI, a unidade não irá receber novos pacientes, pois não terá capacidade de atendimento. A previsão de conclusão do serviço dado pela construtora é de dez dias.
Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.
Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.
A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.
Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.
Atendimento
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.
A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.
O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.
No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).
“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.
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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.